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21/03/2007

Altura dos edifícios 

Correm por aí boatos de que relacionado com a discussão pública do PDM de Évora, está o facto de que, se Évora deverá ter ou não edifícios com altura superior a três andares. Pois bem, como opiniões irão ser muitas e variadas, e muitas delas chocando frontalmente com as outras, cabe-me a mim também, como Eborense, expressar a minha opinião. A minha opinião é de que Évora deve sim apostar em edifícios de altura superior a três andares, mas dentro de certas regras. Primeiro de tudo, estes edifícios deveriam ser apenas na zona da entrada quem vem de Lisboa, pois nesta zona não é possível usufruir de tomadas de vista sobre o centro histórico, tomadas de vista essas que deverão ser preservadas em todas as outras entradas, mantendo-se nestas entradas os actuais moldes. Segundo, estes edifícios deveriam todos eles serem exemplos da arquitectura moderna, com valor simbólico, e não serem apenas um simples prédio que se ergueu por erguer, e com uma multiplicidade de funções, que seriam: habitacional, comércio e serviços, para criar dinamização interna dos próprios bairros, e estes não servirem apenas de dormitórios. Terceiro, a sua construção deveria servir também para requalificar toda esta zona envolvente à EN 114, que à muito tempo tem vindo a ser fustigada pela implantação do "comércio de estrada", que torna qualquer entrada de uma cidade aberrante e sem estética e identidade própria. Quarto, com o previsto alargamento para quatro faixas de rodagem desde o nó Poente da A6 até à cidade, a densidade urbana deveria ter em conta o não congestionamento à entrada da cidade, devendo-se criar saídas e entradas nestes bairros para o lado da estrada das Alcáçovas, e para o lado do Alto dos Cucos/piscinas.
Como opiniões são opiniões, e todos nós temos direito a opinar, aqui fica a ideia, e de certeza que muitas outras existirão em complemento a esta, ou outras que chocarão. Uma coisa que tem sido muito bem feita pelos partidos com representação na Câmara Municipal de Évora, é o apelo à participação cívica na discussão pública do PDM.

06/03/2007

O nosso futebol 

É tão triste ouvir falar de um clube da terra como mais um que fez um estádio e que está sem dinheiro... Esta história da rivalidade entre Lusitano de Évora e Juventude de Évora, acho que já teve os seus dias de ouro. Será que ninguém com poder nesta cidade vê que o futebol é um meio importante de promoção e gerador do denominado Turismo Desportivo? Será que ninguém vê que enquanto o futebol local for apenas para os senhores e senhoras de Évora, não trará benefícios alguns para a cidade? É necessário nacionalizar e mais tarde internacionalizar o desporto local de modo a que se consiga mais um meio de promoção da cidade. Se me perguntarem de quem sou, eu respondo com um leve sorriso: -"sou do Lusitano" ; se me perguntarem vais ver os jogos, eu respondo: -"vou duas vezes por ano ver o Lusitano-Juventude e o Juventude-Lusitano". Apesar destes desabafos, não vejo qualquer interesse em continuarem os dois clubes em separado, nem vejo até que ponto compensa termos apenas umas centenas de espectadores a assistirem duas vezes por ano ao futebol local. Sim, porque o resto do ano os estádios estão completamente vazios. É tão triste ver que a mentalidade em Évora continua agarrada ao passado e que nada faz para se modernizar. E mais triste ainda, é ver que, se os dois clubes se unissem juntamente com o apoio da Câmara Municipal de Évora e de todas as empresas locais, poderiamos ter uma equipa com um futebol mais dinamizado e divulgado, que teria a responsabilidade de levar a palavra "Évora" a todos os cantos do país, e deixarmos de ser vistos como os "pategos que numa cidade de média dimensão têm duas equipas a jogar na 3ªdivisão".

02/03/2007

Variantes - uma visão estratégica para o futuro 

Ainda acerca das variantes, e quem segue no sentido da Torregela para a Tyco, é possível deparar-se com umas árvores plantadas do lado esquerdo da berma. Pois muito bem, eu sou a favor que se plantem árvores e que se ajardinem zonas que por vezes se encontram abandonadas. Agora aquilo que ali vi, foi o puro atraso mental que rodeia a Câmara de Évora e seus serviços. Será que ninguém vê que aquela variante se encontra congestionada, e que mais cedo ou mais tarde terá que sofrer alargamento? Mesmo que no futuro haja alargamento para o outro lado, essas árvores irão atrapalhar a obra, aumentando os custos para derrube ou deslocação dessas mesmas árvores... Será que a Câmara não vê que existem espaços onde a plantação de árvores é bem mais urgente? Ou será que as árvores plantadas na variante servem para dar sombra aos automóveis para estes arrefecerem do "pára-arranca" que sofrem durante o percurso?? :) Só quem trabalha no parque industrial sabe bem o que tem que aturar para atravessar a variante até à rotunda da Cruz da Picada.
Outro ponto, é a Zona de chegada à Lagril, fica a dúvida, em que até que ponto as urbanizações actualmente em construção, poderão influenciar um futuro alargamento desta importantíssima via de acesso ao centro da cidade? Mas deixamos essas respostas para a grande visão estratégica de futuro para a cidade!!!

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