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27/06/2004

A cidade do amanhã 

Apesar de eu ser uma pessoa que quer ver os projectos estruturantes para a cidade andarem para a frente, dos cinco projectos apresentados na Feira de S.João apenas acho que três devam avançar. O do Convento dos Remédios, o do parque de feiras e exposições e o do Rossio. Porquê? O do arranjo da envolvente das muralhas não irá incluir a demolição daquelas construções anexas às muralhas, que se no futuro for para os espaços nocturnos irá fazer vibrações mostruosas ao monumento para além de não dar aos visitantes e eborenses o prazer de desfrutarem as vistas sobre a muralha, o da praça de toiros é outro projecto que tem as suas limitações para a realização de certos eventos, pelo que o parque de feiras e exposições conseguiria albergar muitos eventos destinados a este equipamento, a feira de S.Joao e muitos outros que se viessem a criar para tornar este equipamento rentável. A única actividade que vejo para a remodelação da praça de toiros que o parque de feiras não seja capaz de albergar é mesmo as actividades taurinas. O arranjo do Convento dos remédios parece mesmo ser o único projecto que se apresenta com pés e cabeça. Concluindo dava-se prioridade ao parque de feiras e exposições (embora reticente devido à sua localização) por ser um equipamento de elevada urgência devido à deficiência da cidade em termos de equipamentos para albergar grandes eventos e exposições para não falar da sua forte inspiração que é a feira de S.João, ao rossio porque sinceramente estou farto desta estória que de tanto ouvir falar dela durante anos consecutivos já a considero uma das novelas de Évora, para além de já não conseguir encarar o Rossio de frente devido à seu autêntico abandono, e o do Convento dos Remédios.

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