Modernizador

E aqui estão eles, caros leitores, tirem deles o melhor proveito, o prometido é devido.

Peço desculpas por o meu blog não se encontrar democrático a 100% devido não ter o espaço para comentários, mas vou tentar encontrar uma solução para que possam aqui deixar comentários de uma forma rápida. Por isso assumo a minha ignorância neste assunto. As minhas sinceras desculpas.

Ainda acerca de duplicações de vias e variantes, e aproveitando o post de ontem do blog Mais Évora, venho afirmar que estou também completamente de acordo quando foi dito que a via mais urgente de acesso à cidade era a de acesso a nascente, que irá ligar directamente a cidade até à saída da A6 nascente. Se formos a ver bem na entrada pela N114, não existem nenhumas passagens de nível que causam inúmeros acidentes como as que se encontram na estrada de Estremoz. De um modo mais geral urgentes são todas, mas esta por este motivo a sua construção deveria ser para breve. O que eu não consigo me mentalizar, é de como é que em tantas localidades do país em que o acesso não é directo às auto-estradas existem já vias modernas através de vias duplicadas, de IC's ou IP's a ligar as referidas localidades às respectivas autoestradas e aqui em Évora que já temos a A6 a servir a cidade há uns bons anos os acessos a ela tendem cada vez mais a deteriorarem-se e a degradarem-se em termos visuais. Vejo que em muitos locais os acessos aos seus centros, estão cada vez mais facilitados e embelezados proporcionando óptimos cartões de visita a quem chega de maneira a lhes dar um desejo de regresso para breve, mas aqui não existe nenhuma entrada decente na cidade com excepção do prazer proporcionado pelas vistas sobre o centro histórico a uns quilómetros de distância, mas ao chegarem à cidade a recepção não podia ser pior, não existe um único posto de turismo para receber os visitantes com excepção da entrada de Lisboa e mesmo assim de um modo cómico por se encontrar no outro lado da faixa de rodagem e encerrado, as bermas são completamente feias, degradadas e cheias de matagal não existindo por vezes um único passeio para peões que se deslocam a pé dos bairros até ao centro. O que é de nós Eborenses quando confrontados com estas situações, em que vemos os anos a passar e a consumir-nos a esperança de que Évora vai mudar, e ao encontrarmo-nos a nós próprios, já com uns certos anos de idade e dizer-mos para nós, Bolas que fui enganado nada mudou!!! ? Aterrorizador só de pensarmos nisso, não é?

Sem querer levantar de novo polémicas acerca da novela da TVI, em que a C.M.E. contribuiu com cerca de 125 mil euros(25 mil contos), gostaria de lembrar que eu fui sempre um apoiante desta iniciativa por achar que muitas das vezes existem dinheiros bem mais mal gastos, que não contribuem para a promoção da cidade e da região. Ao que eu me refiro, é à autarquia de Beja que pretendeu adquirir uma viatura BMW de cerca de 18 mil contos. Sim eu também fiquei como vocês quando li a notícia na Rádio Pax de Beja. Por ver muitas vezes situações como esta, em muitas autarquias do país, levanto muitas dúvidas se o país realmente quer sair da crise, e o Alentejo. Com a debilidade em que se encontra o Alentejo e neste caso o Baixo Alentejo, pensar-se em adquirir uma viatura de luxo BMW no valor de 18mil contos, pelo executivo da Câmara de Beja? Não haja dúvida que o dinheiro extra vindo da União Europeia para a zona mais debilitada da Europa, o Alentejo, está em vias de ser bem investido.

O meu sincero obrigado ao Manoelinho do blog Mais Évora pelos elogios, e por ter sempre uma participação activa nos temas que são postos em debate neste blog. Viva a Évora caro compadre.

É com agrado que vejo o Lusitano de Évora subir novamente aos palcos dos nacionais e a sair dos distritais. Parabéns e o desejo de uma continuação de subidas de escalões, por considerar que é sempre uma mais valia para a cidade, é o desejo deste fiel e assíduo cidadão.

Acerca de duplicações de vias, também recentemente ouviram-se boatos de que a nacional 114 iria ser duplicada desde a saída da A6 até ao Evorahotel, mas pouco mais se ouviu falar do assunto. Apesar de eu ser a favor da urgência dessa obra para se poder racionalizar de vez a ocupação das bermas pelo comércio de estrada, levanto as minhas reticências em relação à sua brevidade de construção, porque há poucos dias passei por lá e vi que estão a ser construídos pequenos muros e pequenas casas ou armazéns(ainda não dá para ver o que dali vai sair) entre a empresa Iberia e a saída do Feira Nova. Com tudo isto fico com algumas dúvidas também acerca se esse comércio insuportável à vista e na principal entrada de Évora, irá ou não acabar de vez assim que se relizar a construção da referida via. Podemos pôr como exemplo a saída da Via do Infante em Faro no sentido Lagos-Faro, a saída desde a Auto-estrada até Faro também é servida por uma via duplicada com uma extensão de aproximadamente 10Km, facto que faz com que os automobilistas nem se apercebam que a Auto-estrada passa a cerca de 10 km de Faro e não em cima da respectiva cidade. Em Évora passas-se exactamente o mesmo, desde a saída da A6Poente até à cidade propriamente dita, são ainda cerca de 10km assim como a saída a nascente em que está prevista também uma variante directa à cidade para desnivelar as passagens de nível. Só para relembrar, na altura da construção da A6 ouviram-se muitas críticas por parte da população e de várias entidades em relação ao traçado por esta passar a cerca de 10km da cidade. Na minha opinião acho que era mais uma obra com alguma urgência para, melhorar algum trânsito, aproveitar-se para acabar de vez com a ocupação descoordenada das bermas da N114 para que Évora possa nesta entrada oferecer aos seus visitantes um cartão de visita com a mínima qualidade possível já que esta entrada não proporciona uma única vista sobre o centro histórico, e finalmente para se acabar de vez com a sensação de que Évora não está a ser servida por Auto-estrada, apesar de nestas vias não ser permitido praticar velocidades idênticas às das auto-estradas.

Soube através de uma leitura das actas da Câmara Municipal de Évora, que esteve prevista uma duplicação das vias na Avenida de Lisboa, que vai desde as Portas de Alconxel até às Portas da Lagoa. Como a C.M.E. considerou nessa mesma acta que a obra não era prioritária, não a irá executar para breve, segundo o que li. Mas afirmou também que os prédios que irão recentemente ganhar forma junto às Portas da Lagoa terão uma localização já compatível com o alargamento da referida via. Ora estamos perante um constante adiamento de construção de vias essenciais para o bom fluir do trânsito na cidade. Relembremo-nos do que foi discutido com o blog Mais Évora acerca da Variante Nascente, variante em que a sua construção foi também adiada. Gostaria só de saber o que a C.M.E. tem contra a construção destas vias circulares essênciais para acabar de vez com o trânsito caótico que se vive em Évora nalguns locais. Compreendo que o trânsito sofreu um agravamento com as recentes obras feitas, e algumas em curso, mas como já aqui afirmei, desse trânsito não tenho medo porque é justificável e normal devido às intervenções que muitas das vezes se têm de fazer. Agora adiarem-se constantemente obras que de certeza absoluta iriam melhorar a circulação junto às muralhas é que não se compreende, pois esse problema não é só deste executivo mas também do outro que esteve lá durante bastantes anos, tempo que teve até demais para o resolver.

Gostaria de saber o que vai ser construído junto à avenida de Lisboa e da escola de Salesianos, num buraco enorme que ali foi recentemente aberto. O referido buraco foi escavado há relativamente pouco tempo,já depois do início das obras do Polis, mas contudo não ganha forma, nem apresenta sinais de intervenções para já. Évora agradecia de quem soubesse uma resposta, para esclarecimento dos seus cidadãos.

Li hoje no site "www.agenciafinaceira.iol.pt" que o Alentejo vai ser palco de um investimento de 100 milhões na área da aeronáutica, não se sabe é onde vai ser instalado o projecto, mas é com grande satisfação que vejo o Alentejo cada vez mais a tornar-se uma região de atracção de projectos desta envergadura. Do que é que nós estamos à espera, está cada vez mais na hora de começar-mos a mostrar o que valemos.

Todos os leitores, eborenses, alentejanos e demais que não sabem o que é amar Évora de uma maneira sufocante e doentia ao ponto de descrevê-la das mais variadas maneiras, aconselho a leitura de "Aparição" de Vergílio Ferreira. Só quem conhece bem Évora e a sente das mais variadas formas sabe ao que este autor se refere ao longo da obra.
Para quem vive noutros locais e lê o livro por ele estar incluído no prgrama de ensino de Português do 12º ano, decerto não se apercebe muito bem das sensações lá descritas, mas gostava de saber sinceramente se depois de uma visita de estudo a Évora na altura em que lêem o livro qual a ideia com que ficam de Évora? Porquê a cidade não aproveita da melhor maneira esta obra promovendo um concurso a nível nacional e entre escolas acerca do percurso de Vergílio Ferreira na cidade de Évora? Era um bom meio de promover a cidade, de uma maneira saudável e instrutiva que é usando o ensino.

A propósito do que foi escrito no blog Sexo dos Anjos, de não haver discussão na blogosfera acerca das novas entidades administrativas, acho que tem toda a razão, ainda não se assitiu a um pequeno "post" que seja acerca do assunto.
Mas vou tentar aqui expor as minhas ideias com intenção de promover debate acerca da matéria.
Acho que descentralização de algumas tarefas do poder central para o poder local é sempre uma mais valia para as autarquias, porque sempre defendi que as autarquias locais é que conhecem os seus próprios problemas da região, e não Lisboa. Mas assistimos aqui no Alentejo uma situação em que alguns municípios não estão a ter interresse em manter a região toda coesa numa só entidade, nomedamente juntar o Alto Alentejo, o Alentejo Central, O Baixo Alentejo e o Alentejo Litoral. Acerca da criação de uma Grande Área Metropolitana do Alentejo levanto as minhas dúvidas porque com a concentração de população que temos no Alentejo todo, 1/3 do território para cerca de 500 mil habitantes, penso que não se justifica a sua criação. Mas sou a favor da criação de uma entidade que englobe todos os 47 municipios alentejanos para provar que a nossa tradição e a nossa região é uma região coesa e sem "bairrismos". Mas se aparecem autarquias do Baixo Alentejo a defender uma área diferente, da que se pretende no Alto Alentejo, ou se aparecem autarquias do Alentejo Central a defender uma área diferente dos outros todos, estamos perante uma separação de ideias e de identidades que pode por em causa no futuro a ideia de Alentejo. Bem para se ter resolvido este problema porque não foi aproveitado o congresso Alentejo XXI, como meta para todos os municípios Alentejanos se organizarem acerca deste assunto, e deixaram-se arrastar até passar o prazo das criações, e deixando passar ao lado os primeiros subsídios para tal? Claro que existem muitas divergências dentro do Alentejo, mas podia-se ter trabalhado mais neste assunto de modo a tentar-se criar a tal área que eu defendo. Temos por exemplo o distrito de Portalegre, que é se não me engano o mais desfavorecido de Portugal, que nem tem população suficiente para criar uma Comunidade urbana, em que não se vê para lá no mínimo, projectos como para o resto do Alentejo: Aeroporto de Beja, Porto de Sines, Alqueva, TGV (excepto Elvas), e em que os municípios Alentejanos não têm o mínimo de sensibilização para com este distrito que se encontra mais deprimido do que os outros e que no mínimo devia de ser englobado numa das ComUrb Alentejanas a serem criadas de futuro caso se verifique.
Resumindo acho que o Alentejo ficaria a ganhar se fosse criada uma comunidade que engloba-se todos os 47 municípios Alentejanos de modo a repartir pelo Alentejo todo as mais valias resultantes dos grandes projectos previstos para o Alentejo. Não nos podemos esquecer que o Alentejo não é só Évora, Beja, Portalegre e Sines, e que para além destes quatro existem mais 43 autarquias que esperam pelos grandes projectos previstos para a região. Acho que se o Alentejo não se organizar desta maneira, no futuro e se verificar um dia a regionalização, a região irá ficar a perder devido à desarticulação das áreas administrativas que se querem criar de momento. Se depois de uma Comurb para todo o Alentejo se verifica-se uma divisão em quatro pólos das diferentes sub-regiões alentejanas, tudo bem, mas é necessário juntar o Alentejo todo numa só identidade, para que esta se encontre no futuro sempre viva e coesa.

Ouço boatos pelas ruas da cidade, que o PDM que a Câmara finalizou há mais de um ano continua "prisioneiro" na CCRDA. Será que esta retenção do PDM na CCRDA há tanto tempo não irá ter consequências para alguns investimentos que se queiram instalar em Évora. Quantos projectos não estarão em "stand by" à espera do dito PDM? Será que existe algum medo do que se prevê no PDM?
Mas claro, trata-se de boatos. Gostaria de ver chegar informação acerca deste assunto, para se discutir o que realmente se está a passar com o nosso PDM.

Apesar de ainda haver uma grande incerteza acerca de onde se instalará o investimento, se em Portugal ou se em Espanha, é com satisfação que leio no site "www.correiomanha.pt", que uma das cidades potênciais concorrentes a este investimento em Portugal é Évora. Ao que tudo indica trata-se de um investimento na área da produção automóvel que criará cerca de 3500 postos de trabalho e ocupará cerca de 40 hectares de terreno com hipótese de ser alargado até aos 100 hectares. Só espero que a nossa cidade esteja apta para receber um investimento desta envergadura, e que um projecto destes não esteja em causa devido aos constantes adiamentos da ampliação do parque industrial. Acho que como Eborense e como Alentejano ficaria satisfeito com a C.M.E. se esta conseguisse uma boa negociação com a empresa de modo a que esta ficasse instalada na cidade, pois estamos a falar de 3500 postos de trabalho, o que era realmente bom para a cidade, para o concelho e para a região devido ao estado em que esta se encontra. Além de permitir fixar população no concelho de Évora e nos concelhos vizinhos, permitiria também ajudar a baixar o quadro negro do desemprego em Portugal e no Alentejo. C.M.E. está na hora de mostrares aquilo que vales, nós eborenses pedimos-te em nome da cidade e da região para que consigas dar as melhores condições possíveis à empresa para que ela se instale no nosso concelho, e que não se vá embora para o Norte do país ou para a vizinha Espanha, pois só quem cá mora no Alentejo sabe das necessidades da região, e nada como um investimento destes para a cidade se poder erguer e respirar de alívio em relação ao problema do desemprego, por enquanto. Pois é C.M.E. caso a empresa queira ficar em Portugal, só espero que ela nunca chegue a negar Évora por falta de espaço ou de condições devido aos adiamentos da expanção do P.I.T.E. que actualmente deixa cerca de 130 empresários sem espaço para instalarem as suas empresas. Essas 130 empresas poderiam já estar a dar alguns empregos, e não se vê nada excepto pessoal a dirigir-se ao centro de emprego local.

Gostaria de saber informações acerca do projecto da Air Luxor em instalar em Évora, mais propriamente no aeródromo, um centro de manutenção de aviões. Desde Setembro aproximadamente, que não se ouviu falar mais acerca deste assunto, em que o presidente da C.M.E. disse no ano passado que em Janeiro deste ano já haveria novos dados acerca do projecto da empresa. Apesar de espectador atento às vezes falho, mas apelo a quem saiba mais promenores acerca deste projecto que os partilhe com os eborenses.

Acerca da minha promessa feita de que iria dar o site que continha informação acerca do retail park que está previsto instalar-se em Évora, não poderei cumpri-la porque não voltei a encontrar o referido site, mas não desisto e continuarei à procura para que os leitores possam ver a informação lá contida. As minhas sinceras desculpas.

É com gosto que vejo o matagal em frente ao Restaurante o Rijo, ganhar forma, porque são tantas a descontinuidades entre os bairros que existem, que é urgente começar-se a preencher esses espaços, mas não ao acaso, para a cidade poder começar outra vez a expandir-se mas tentando desta vez fazê-lo de forma racional para não acontecer o que aconteceu aqui recentemente e que ainda hoje se vê que são enormes descontinuidades entre vários núcleos habitacionais.

Li num site da internet um artigo que referia a construção de um Retail park em Évora até fins de 2004, mas mais nada encontrei acerca deste assunto, no qual agradecia que quem souber de alguma coisa acerca disto em termos de localização e tudo o mais, se pronunciasse, pois a informação que se encontra disponível online e publicamente é escassa. Mas vou tentar chegar outra vez ao referido site para aqui publicar o endereço para os caros leitores poderem ler o artigo. Prometo ser breve.