Modernizador

Hoje vou abordar um assunto que tem passado às vezes um pouco ao lado de toda a blogosfera eborense, que é o facto de na cidade terem vindo a aparecer nas recentes remodelações do centro histórico circuitos exclusivamente pedonais com pista para pessoas com deficiência motora que os impssibilita de se deslocarem normalmente como a maioria das pessoas. Venho assim louvar a Câmara Municipal de Évora por não se ter mostrado até à actualidade indiferente a este assunto grave, que infelizmente existe em bastantes locais no nosso país. Pois as pessoas com estes problemas são também cidadãos e seres humanos, a quem a vida não lhes concedeu o previlégio de se poderem deslocar normalmente. E como tal a Câmara Municipal de Évora foi distinguida esta semana pelo Centro Português de Design com o Prémio “Cidade Inclusiva”. Parabéns C.M.E. sinto-me muito orgulhoso pela cidade ter recebido recentemente esta distinção. Mas a verdade é que ainda há muito por fazer. E espero que nunca seja posto de parte este problema, até estar tudo resolvido, em todos os locais da cidade.

Aos poucos parece que começam a aparecer algumas luzes ao fundo do túnel. Para os caros leitores saberem qual o ponto de situação das variantes de Évora e algumas do distrito todo vão a www.google.com e façam pesquisa por "variante+nascente+Évora". Eu confesso que fiquei um pouco aliviado mas, com o passar do tempo iremos ver o que realmente irá mudar nos próximos anos.

Bem vindo Manuelinho

Acerca das recentes notícias que apontam para o encerramento da delegação regional do Instituto Nacional de Estatística, em que a Câmara Municipal de Évora aprovou uma moção em que se mostra contra o seu encerramento, assim como o blog Mais Évora se mostrou apoiante desta moção eu também me mostro apoiante desta. Évora, assim como a região Alentejo só tem a perder com o encerramento deste importante meio de informação. Fica aqui expressa a minha solidariedade para com os trabalhadores caso se verifique o seu encerramento. Apesar disso é bom relembrar que recentemente Évora também perdeu a delegação distrital do IGAE, no qual me mostro igualmente solidário para com os seus trabalhadores e para com Évora, que perdeu um importante meio de trabalho.

Hoje tentei aceder à página do meu blog mas havia qualquer coisa que o impedia. O facto é que em vez de se escrever no endereço http://www.modernizador.blogspot.com devesse escrever http://modernizador.blogspot.com. Tentei visitar o meu blog a partir de links noutros blogs e constatei que o mesmo se passava, não conseguia aceder à página.

Vê-se que a futura Via de cintura que ligará a rotunda de Aviz ao cruzamento do cruzeiro está a começar a ser asfaltada. Com isto poderemos pensar que, depois de tanto arrasto das obras nessa via, a sua conclusão poderá estar para breve. Agora, existem ainda muitos troços da variante à estrada nacional 18 que ainda não estão completos, variante essa que ligará este troço da via de cintura com o troço recentemente concluído que dá à rampa do seminário. Esses troços encontram-se incompletos devido às estradas de acesso aos bairros da freguesia do bacêlo, mas a estrada que mais transformações irá sofrer é a estrada nacional 18, que se previa um desvio por trás do Intermarché no Frei Aleixo com a construção da variante a nascente. Que lógica terá desviar essa estrada para uma das rotundas construídas recentemente nesse local, em vez de o seu acesso ser directo em frente em direcção à antiga fábrica dos Leões ou em sentido contrário em direcção ao bairro do Frei Aleixo. Esta situação bem poderia vir a ser evitada com a construção de um troço da variante a nascente que desviava o trânsito directamente por detrás do Intermarché em direcção à nova rotunda ali construída, em que a actual estrada nacional 18 passaria automaticamente a ser um acesso aos bairros em vez de continuar a ser uma via principal de acesso à cidade. Das duas uma, ou o acesso à cidade pela EN18 continua a ser em frente impedindo a conclusão desse troço da Variante à EN18, ou vai ter que ser desviado para a rotunda nova que foi construída na estrada dos Canaviais antes do Restaurante O Rijo impedindo que o seu trajecto se faça em frente e complicando essa rotunda devido ao intenso trânsito que se faz sentir nessa estrada em hora de ponta. Isto tudo para dizer que a construção da variante a nascente era uma via vital em todos os apectos, onde até aqui neste local iria fazer surtir efeitos. Para mais leitura acerca desta via fundamental para o desenvolvimento da cidade, e resolução de problemas relacionados com o trânsito aconselho a leitura de alguns "posts" do blog Mais Évora, que partilha da mesma opinião da urgência de construção desta via.

É com alegria que leio no Noticias Alentejo que a variante a S.Miguel de Machede foi finalmente inaugurada. Vê-se assim um grande problema da população local e da região resolvido e que era ambicionado há já muitos anos. Na sua inauguração o Ministro dos Transportes e Obras Públicas afirmou que a linha Sines-Badajoz de mercadorias com uma paragem em Évora iria ser uma realidade em 2006, daqui a dois anos, assim como a do TGV em 2010. O que me mete "comichão" neste momento é que acho que falta muito pouco tempo para Évora vir a ser contemplada com uma linha de grande importância estratégica para o desenvolvimento, e que a cidade no geral ainda nada tem feito para a acolher com a maior das dignidades. Acerca deste assunto vê-se, e muito bem, a preocupação do manoelinho do blog Mais Évora, assim como muitos dos cidadãos Eborenses atentos a este tipo de matéria. E quem está atento vê com certeza a começar a chegar à cidade projectos que podem pôr Évora num lugar de "EXCELÊNCIA", mas em que a EXCELÊNCIA nada faz para os acolher da melhor maneira. Ou se faz nada nos transmite.

Acerca do último post do blog Mais Évora, quando é referido que aos Sábados à tarde as lojas se encontram todas fechadas, têm toda a razão de afirmar que Évora morre aos poucos. Estes comerciantes de Évora que mais parecem comerciantes do séc.XIX, esquecem-se que existem muitos trabalhadores em Évora que só Sábado à tarde têm tempo para ir às compras. Mas depois vêm protestar se for preciso, quando está prevista abertura de grandes superfícies comerciais. Mas o que fazem os comerciantes do centro histórico para fazer concorrência a estas superfícies? NADA. Não modernizam os seus horários de funcionamento, já vi produtos idênticos três vezes mais baratos nestas grandes superfícies, assim como no mercado que se realiza no Rossio de S.Brás às segundas terças-feiras do mês, e por aí fora. Se muitos dos Eborenses não têm onde recorrer ao Sábado à tarde na cidade, o destino mais provável é Badajoz na fronteira espanhola, ou Lisboa. Eu vejo por pessoas minhas conhecidas e amigas que ao Sábado à tarde recorrem ao Fórum Montijo, Fórum Almada, Centro Comercial Colombo, e Badajoz. Porquê? Pergunto-lhes eu. A respostas é sempre a mesma:- Em Badajoz conseguimos obter produtos de qualidade superior ou igual aos de Évora a preços muito mais reduzidos, e nos Fóruns da zona metropolitana de Lisboa conseguimos obter uma oferta tão variada de produtos que até se torna difícil escolher o que realmente nós precisamos. O que constatei numa das vezes que fui a Badajoz ou a um fórum da zona de Lisboa é que o que eles afirmaram é VERDADE. O comércio de Évora perdeu mesmo a capacidade de atrair populações dos seus arredores, que muitas vezes se deslocavam a Évoram para se abastecerem, e da própria cidade, preferindo eles todos os locais atrás referênciados. Eu, assim como muitos dos consumidores, claro que vamos atrás dos locais que ofereçam mais oferta a preços mais competitivos com a nossa bolsa. Existem dezenas de cidades no litoral português com muito menos população que Évora, que estão providas de grandes superfícies comerciais tipo fóruns, e que possuem à mesma o comércio tradicional. Aqui em Évora nem uma superfície comercial deste tipo existe, e já os comerciantes do centro histórico se queixam. A resposta a este problema poderia passar pela modernização completa dos estabelecimentos comerciais do centro histórico, tornado-os mais competitivos, mas para tal tem de haver iniciativa por parte destes comerciantes, senão nada feito. Li uma vez no blog Mais Évora que existe grande esforço por parte da SONAE para se instalar em Évora um centro comercial, que poderá muito bem ser do tipo fórum, pois é o tipo de área comercial que recentemente tem "explodido" por Portugal inteiro. E aí o que irá acontecer com os comerciantes tradicionais? Eu falo por mim, que, se no futuro esse centro comercial se instala-se em Évora, e apresenta-se preços mais competitivos que os praticados no centro histórico, eu não pensaria duas vezes no local onde iria comprar os produtos. Eu assim como muitos consumidores da cidade e da região.

De um leitor identificado por Papa-Cidades recebi o seguinte cartão de visita:

Cartão de Visita


" Visite Évora
Apanhe a auto-estrada A6, que liga a Capital à fronteira do Caia, depois de passar Montemor saia no ramal que existe entre Montemor-o-Novo e Évora, comece por desfrutar a paisagem verde típica do Alentejo Central, ande mais quatro Km e comece por assistir a modelos de máquinas que construíram a auto-estrada e estrada que acabou de percorrer, no seu lado direito, aproveite para cheirar gasolina no estado líquido e no estado gasoso misturados com o sabor da nossa gastronomia de catering, com as bombas de gasolina e o kartódromo e o monte de casamentos e baptizados, desfrute de mais um pouco de verde das saladas até encontrar os automóveis da sua vida, ou o cimento que irá construir uma futura casa sua, ou mesmo a futura piscina ou lareira do seu quintal. Se quiser antes de passar o Hipermercado Feira Nova troque de pneus numa nova oficina recentemente inaugurada também do lado direito. Depois do Évorahotel aproveite para devorar Évora no prato principal pois as entradas são para esquecer!!!"


Bela metáfora!!!

Não sei se é impressão minha, mas quando me desloco no meu automóvel na avenida que liga as Portas do Raimundo com as Portas de Alconxel onde decorrem obras do pólis de beneficiação das muralhas, tenho uma estranha sensação de que se estão a perder vistas sobre a muralha! Recentemente começaram a ser colocadas árvores que irão fazer parte dos percursos pedonais adjacentes à muralha, que por sua vez vão limitar as vistas sobre este monumento. Ainda para mais estão a ser colocadas algumas árvores que de certo modo estou habituado a vê-las em cemitérios. Acerca desta obra acho que a superfície ficou bastante melhorada pois os peões têm agora um percurso decente pra se poderem deslocar pela sua envolvente e sem terem que andar a "tropeçar" em automóveis estacionados, mas as árvores escolhidas acho que pouco têm a ver com o local. E os plátanos que já existiam sempre vão lá ficar, apesar de muitas pessoas com quem eu contactei defenderem o contrário, que deviam de ser retirados e substituídos por um tipo de árvore que na altura da Primavera não larga-se tanto pólen causador de muitas alergias e irritações a determinadas pessoas sensíveis. Em relação à obra acho que Évora fica a ganhar e vê um troço da muralha com os seus espaços envolventes todos requalificados, mas na escolha do material "verde" de decoração acho que os arquitectos deixaram muito a desejar. Mas como existem muitas e variadas opiniões, pelo menos a minha aqui ficou expressa, e gostaria de ver muitas mais para se poder discutir este assunto da melhor maneira.

Já fez 5 meses que foi aprovado as Grandes Opções de Plano de 2004, que tinha com eixo de prioridade conclusão de algumas obras já em curso, e inicio de outras tantas que são as seguintes: renovação do Parque de Piscinas; Reordenamento do Rossio de S. Brás; primeira fase da Pista de Atletismo/Complexo Desportivo Municipal; Biblioteca Pública e Parque de Actividades Económicas, Feiras e Exposições.
Bem não sei se ando distraído quando deambulo por aí, mas o que é certo é que destas últimas obras ainda não vi sequer uma única pedra lançada. Quanto às piscinas, mais um Verão a mergulhar nas memórias do tempo de Salazar, pois elas ainda continuam na mesma desde esse tempo; quanto ao Rossio de S.Brás coitado irá ser "espezinhado" por milhares de pessoas durante cerca de 10 dias, para depois ser posto de lado durante mais um ano; os nossos atletas terão que continuar a correr à volta das muralhas e semi-muralhas( as que ainda não foram arranjadas) a respirarem gasolina e gasóleo queimados porque ainda ninguém lhes deu a devida atenção assim como ao desporto todo em si que continua num estado lastimável, foi referido numa acta da C.M.E. que o complexo desportivo municipal não era uma prioridade, e acerca da pista de atletismo ainda nem um anel sequer foi construído; para quem quiser ler com dignidade aconselha-se que fique em casa pois a nossa biblioteca continua incómoda com as suas madeiras do chão a "rangir" por todo o lado quando passa uma simples pessoa; e finalmente o parque de feiras e exposições ainda não é desta que consegue roubar ao Rossio de S.Brás a Festa Popular - Feira de S.João. Realmente houve uma noite em que sonhei que estes equipamentos iriam por esta altura estar construídos, e que Évora estaria agora a disfrutar de equipamentos públicos de qualidade, essa noite foi em Dezembro de 2001, noite das eleições autárquicas em que foi cessado um executivo já cheio de um ciclo vicioso que fez Évora perder competitividade com muitas cidades já desenvolvidas do litoral. Em que Évora não se desenvolveu porque não quis, pois não existe nenhuma cidade do litoral, excepto Porto e Lisboa, que concentre tantos serviços e ainda possua a sigla de Património da Humanidade como Évora, e que estes dois factores juntos dão uma oportunidade única de propulsão ao desenvolvimento. Dos cinco centros regionais administrativos nomeadamente Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro, Évora é quem se encontra mais atrasado em termos de desenvolvimento, ainda por cima sendo Património Mundial! Para autênticar a vericidade das afirmações que aqui foram escritas podem consultar "aqui" para as mentiras proferidas pelo antigo executivo, ou podem consultar "aqui" e "aqui" para poderem ver as mentiras proferidas pelo actual executivo. O desgraçado do estádio e da pista de atletismo, assim como o parque de feiras e exposições já é falado há tanto tempo que até dá a ideia quando lemos estes artigos já da idade da pedra, que ele já está feito. Mas o que é certo é que por aqui "nada se passa meu".

Será que agora a palavra Évora irá ser proposta pelo executivo actual da C.M.E. para se escrever évora com inicial pequena? Pois é caros leitores, esta minha dúvida prende-se pelo facto de a página de internet da C.M.E.que pode ser vista em qualquer canto do mundo estar lá escrito Évora com letra pequena numa das suas sub-páginas, no seu canto superior direito. Vão lá ver que eu não estou a mentir!!!!Cliquem Aqui...

Não sei se os caros leitores já repararam que recentemente, na berma da N114, no sentido Montemor-o-Novo/Évora antes das Bombas de gasolina da Galp do Kartódromo, foi criado um "espectacular" cartão de visita para quem chega a Évora por essa entrada. Foi aí criado um parque de máquinas de construção bem no alto de um monte aí existente, de forma a evidenciar mais o espectáculo. Acho que para se evitar cada vez mais este tipo de situações, era para se dar urgência à construção da variante que irá duplicar essa entrada desde a saída da A6Poente. Para uma cidade Património Mundial, estamos um bocado longe de conseguir dar uma imagem minimamente decente para os visitantes. O que mais me impressiona é como é possível as entidades a quem compete tratar destes assuntos, continuarem a deixar que se "assassine" cada vez mais esta entrada de Évora, com a ocupação das suas bermas de uma forma irregular e degradante, que dão uma imagem super negativa a quem nos visita.

Li na acta da C.M.E.de 10 de Dezembro de 2003 que os moradores da avenida da Batalha do Salado fizeram um pedido à C.M.E. para esta proceder à mudança do piso da referida avenida, porque esta ao ser de calçada provoca um intenso ruído com o constante passar dos veículos. Ao que parece o executivo da C.M.E. cedeu ao pedido dizendo que os habitantes da avenida têm todo o direito, e a substituição da calçada por asfalto poderá ser uma relidade, apenas não sei quando. Por isso deixo aqui um excerto das declarações do Sr. Presidente da Câmara em resposta a esse tema que foi proposto por um vereador na reunião:

"Quanto à pavimentação da Av. Batalha do Salado, à semelhança de outras vias urbanas, é feita por solicitação dos residentes que adquiriram as suas casas nessas zonas, com enorme esforço, e aos quais o descanso quase foi negado por anteriores executivos, que transformaram vias urbanas de paralelipípedos em vias de circulação a alta velocidade, com vibração e barulhos impossíveis de suportar. Essa pavimentação acrescentará qualidade à vida dos residentes e será de interesse municipal"

- Bem gostaria de saber se os residentes noutras zonas da cidade, não pagaram as suas casas com enorme esforço também, ou se usufruem todos de altos rendimentos?

- Gostaria também de saber se essa é a única zona de calçada onde se pratiquem altas velocidades. Se pensam que sim dou para exemplo a Avenida D.Leonor Fernandes, Avenida S.João de Deus e a avenida que liga a rotunda das portas do Raimundo à Lagril, e esta última com velocidades superiores à avenida Batalha do Salado, pois não possui bandas sonoras para abrandamento da velocidade.

- E por fim o centro histórico, que apesar de ser património mundial, não se vê o fim dos veículos entrarem para dentro dele. Este sim com mais importância devido ao valor que possui. E de noite eu posso garantir que os carros no centro histórico praticam velocidades acima das permitidas.

Não sei se os moradores na Avenida Batalha do Salado são diferentes de todos os outros, visto que há a ideia na C.M.E. que eles foram os únicos a pagarem a casa com enorme esforço!!! , mas se eu sou a favor da sua pavimentação com asfalto isso sou desde que se tomem as devidas precauções para que não se pratiquem velocidades acima das permitidas. E assim como esta acho que todas as avenidas que referi e muitas mais que me passaram ao lado por lapso deveriam de seguir o mesmo caminho. Eu confesso que sou a favor de que toda a envolvente do centro histórico seja asfaltada, pois com este "simples" acto consegue-se realçar mais uma vez o Património Mundial de todo o resto da cidade. Com o centro histórico acho que definitivamente devia de ser cortado o trânsito dentro dele, com o objectivo de poupar este enorme monumento ao desgaste por vibração sonora e misturas químicas que são altamente corrosivas a ele. Dou um exemplo de uma avenida em foi retirado o asfalto para lhe devolverem a calçada que há muito se encontrava coberta por ele, que é a Avenida de S.Sebastião que liga as portas de Alconxel à escola André de Gouveia e que agora se encontra ao abandono, pois existem rampas em alcatrão para os autocarros entrarem para o terminal e antes da rotunda para quem segue em direcção à avenida Túlio Espanca, para não falar das enormes poças de água que se formam ao longo da sua extenção quando chove, problema que antigamente não existia quando era asfaltada. Em relação ao centro histórico gostaria de deixar mais uma nota que é a de o seu acesso que deveria ser exclusivamente pedonal excepto para os residentes,transportes públicos dos novos autocarros da "Linha Azul" e Táxis, com a condição dos parques de estacionamento periféricos serem gratuitos, ou se pagos, terem condições para tal, devendo para isso serem construídos de raíz em altura ou subterrâneos para poderem albergar o máximo de veículos possível no mesmo espaço, não esquecendo a segurança nos referidos parques que é algo que actualmente escasseia. Os autocarros normais deveriam apenas ligar os bairros ao centro histórico, pois estes são causadores de grandes vibreções e poluição. Em relação às cargas e descargas acho que deveriam ser impostos horários mas compatíveis com as empresas de distribuição para estas poderem efectuar os seus serviços.
Concluindo acho que a C.M.E. não se deveria esquecer que: problemas relacionados com barulho provocado pela calçada, muitos locais da cidade sofrem com isso; todos nós seja quem for pagamos as nossas casas com muito esforço, dedicação e carinho, com a agravante de ser em Évora devido aos seus preços, em que nada ou pouco se fez para os mudar; que o centro histórico de Évora, um dos poucos Património Mundial em que se pode circular de automóvel, está cada vez mais a ser susceptível ao desgaste e com tendência para agravar ainda mais; e que nós cidadãos eborenses se há alguma coisa em que estamos quase todos de acordo é à preservação do nosso património e consequentemente estamos muito atentos a quem não o respeita ou nada faz para o preservar.

Do que é que este país tem medo? Agora iniciam uma guerra aos blogs. A liberdade de expressão, por vezes anónima anda a meter medo a muitas pessoas, de modo a quererem acabar com os blogs no nosso país. Por aqui fico a torcer que esta medida nunca entre em vigor no nosso país para o bem da democracia que é no fundo também a liberdade de expressão. E não só, poderão por trás existirem interesses económicos, dado que os blogs podem ser importantes meios publicitários, e no fundo acho que é também um dos factores que os assusta.

Bem vindo História.

Da Oficina da Terra recebi o seguinte correio:

Caros amigos:
Como a Primavera tarda em chegar nós tentaremos dar uma ajudinha a manter os dias alegres.
Actualizações diárias na:

www.oficinadaterra.com

Aproveitamos para introduzir uma nova variante em Arte Contemporânea, com artistas convidados pela oficinadaterra (ainda em fase de testes) e que vos convidamos a visitar, comentar ou sugerir.

Chegaremos, este mês de Maio, ao nosso primeiro meio milhão de cliques.
A todos vós agradecemos :)

--
Tiago & Magda

Não podia deixar de dar os meus parabéns pelo trabalho desenvolvido até ao momento. Força companheiros!!!

É com satisfação que li no site www.iol.pt, que durante o discursso do ministro da saúde hoje em Évora anunciou que o lançamento do concurso público para o novo hospital regional será já em 2005, e que a nova unidade estará pronta dentro de 4anos a seguir ao lançamento do concurso. Assim, e na minha opinião, já pago os impostos de outra forma, vendo que pelo menos algum do dinheiro que descontamos está em vias de ser bem empregue, dado o estado dos hospitais de Évora, separados pela avenida S. João de Deus e com vários serviços dispersos pela cidade. Se no futuro esse hospital for realidade, os meus parabéns ao ministro da saúde por se lembrar dos problemas de Évora nesse sector.

O meu agradecimento ao Manuel Azinhal do Sexo dos anjos pelas palavras de incentivo à discussão de assuntos relacionados com a cidade de Évora. Precisamos é de pessoas assim Manuel, incentivadoras. Não desista. Obrigado pelas referências a este blog, que ultimamente tem publicado.

Não sei se os caros leitores já repararam que por detrás da Lagril dos dois lados da estrada de Beja está a nascer mais uma urbanização, e pelo que ouvi dizer, esta urbanização está assinada pelo arquitecto Santa Rita. Mas por debaixo desta estrada e a ligar os dois locais agora em obras existe um túnel. Não sei se é confusão minha mas pelo que ouvi dizer este túnel era para dar continuidade a uma circular intermédia que iria ligar a avenida D.Leonor Fernandes à Horta das Figueiras. Mas a verdade é que na Avenida D.Leonor Fernandes e a seguir à rotunda da Nau em direcção à quinta do Estoril, assiste-se a um afunilamento completo da avenida, em que a estrada passa a ter uma largura de cerca de metade daquilo que é desde o Pingo Doce até esse mesmo local. Já viram os benefícios que era se houvesse uma estrada a ligar directamente estes dois locais sem ter que se dar a volta ao Rossio, ou à variante pela Tyco e pelo bairro Sra.do Carmo? Para quem quiser saber mais sobre este assunto pode consultar o site da C.M.E..
E por falar em afunilamentos de estrada já viram que depois de passarmos superiormente a antiga linha de Mora na rotunda da Nau, em direcção ao campo do S.L.Évora existe por ali umas duas casas que não permitem que a via seja da largura que sempre deveria ter tido, e pelo que observei na última semana as casas estão lá para durar pois vi obras de conservação a serem realizadas nas referidas casas, caso que fez pensar que a resolução deste problema não está para breve.

É com tristeza que vejo no Alto de S.bento os pilares que impedem veículos de entrar para junto dos moínhos a serem retirados do seu local muito provavelmente por actos de vandalismo. E assim os senhores e senhoras que não gostam de se deslocar a pé já têm oportunidade de levar a sua viatura para junto dos moínhos. É lamentável ver que não existe respeito nenhum pelo património herdado pelos antepassados de Évora.

A todos os países que a partir de hoje passam a integrar na União Europeia nomedamente a Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia, República Checa, Hungria, Eslovénia, Malta e Chipre sejam bem vindos.