Modernizador

Foi com surpresa que observei a duplicação da circular ao centro histórico entre a Porta da Lagoa e a Porta de Alconxel. Pois bem, apesar de o trânsito ter melhorado bastante nesta zona, com níveis de circulação bastante consideráveis, penso que ainda existe muita coisa a fazer na sua envolvente do lado da CCDRA. Não sei se a situação é provisória (alguns anos), mas a avenida parece completamente desenquadrada com as obras de superfície dos edifícios construídos na Porta da Lagoa. Gostaria aqui de realçar também, e dar por um lado o mérito a quem o merece, pela requalificação da envolvente da muralha neste troço, nomeadamente pelas obras do POLIS. Sei que há quem não goste, quem ache que podia ter ficado melhor, quem ache que ficou óptimo, mas uma coisa é certa e é inquestionável, que é o facto de se encontrar bem melhor. É de relembrar que a maioria do mérito da cidade de Évora é pelo facto do seu centro histórico ser Património da Humanidade, por isso há que dar especial atenção sempre que possível a todo ele, e esta obra é também um pouco representativo disso mesmo. Dando uma avaliação superficial, acho que a Câmara Municipal de Évora trabalhou bem, pois conseguiu resolver duas situações numa obra só, sendo elas a requalificação paisagística da envolvente da muralha, e a situação do trânsito. Mas devo também salientar, que neste troço existe possibilidade de fazer melhor, pois existe espaço para alargamento das vias de modo a criar um tabuleiro central com zona verde, longitudinal ao longo do percurso. Este tabuleiro seria também um modo da facilitar a vida aos peões que tentam atravessar a referida avenida, pois é uma zona onde se atinge facilmente velocidades superiores à permitida por lei, devendo os semáforos controlar a velocidade de quem ali circula.

Correm por aí boatos de que relacionado com a discussão pública do PDM de Évora, está o facto de que, se Évora deverá ter ou não edifícios com altura superior a três andares. Pois bem, como opiniões irão ser muitas e variadas, e muitas delas chocando frontalmente com as outras, cabe-me a mim também, como Eborense, expressar a minha opinião. A minha opinião é de que Évora deve sim apostar em edifícios de altura superior a três andares, mas dentro de certas regras. Primeiro de tudo, estes edifícios deveriam ser apenas na zona da entrada quem vem de Lisboa, pois nesta zona não é possível usufruir de tomadas de vista sobre o centro histórico, tomadas de vista essas que deverão ser preservadas em todas as outras entradas, mantendo-se nestas entradas os actuais moldes. Segundo, estes edifícios deveriam todos eles serem exemplos da arquitectura moderna, com valor simbólico, e não serem apenas um simples prédio que se ergueu por erguer, e com uma multiplicidade de funções, que seriam: habitacional, comércio e serviços, para criar dinamização interna dos próprios bairros, e estes não servirem apenas de dormitórios. Terceiro, a sua construção deveria servir também para requalificar toda esta zona envolvente à EN 114, que à muito tempo tem vindo a ser fustigada pela implantação do "comércio de estrada", que torna qualquer entrada de uma cidade aberrante e sem estética e identidade própria. Quarto, com o previsto alargamento para quatro faixas de rodagem desde o nó Poente da A6 até à cidade, a densidade urbana deveria ter em conta o não congestionamento à entrada da cidade, devendo-se criar saídas e entradas nestes bairros para o lado da estrada das Alcáçovas, e para o lado do Alto dos Cucos/piscinas.
Como opiniões são opiniões, e todos nós temos direito a opinar, aqui fica a ideia, e de certeza que muitas outras existirão em complemento a esta, ou outras que chocarão. Uma coisa que tem sido muito bem feita pelos partidos com representação na Câmara Municipal de Évora, é o apelo à participação cívica na discussão pública do PDM.

É tão triste ouvir falar de um clube da terra como mais um que fez um estádio e que está sem dinheiro... Esta história da rivalidade entre Lusitano de Évora e Juventude de Évora, acho que já teve os seus dias de ouro. Será que ninguém com poder nesta cidade vê que o futebol é um meio importante de promoção e gerador do denominado Turismo Desportivo? Será que ninguém vê que enquanto o futebol local for apenas para os senhores e senhoras de Évora, não trará benefícios alguns para a cidade? É necessário nacionalizar e mais tarde internacionalizar o desporto local de modo a que se consiga mais um meio de promoção da cidade. Se me perguntarem de quem sou, eu respondo com um leve sorriso: -"sou do Lusitano" ; se me perguntarem vais ver os jogos, eu respondo: -"vou duas vezes por ano ver o Lusitano-Juventude e o Juventude-Lusitano". Apesar destes desabafos, não vejo qualquer interesse em continuarem os dois clubes em separado, nem vejo até que ponto compensa termos apenas umas centenas de espectadores a assistirem duas vezes por ano ao futebol local. Sim, porque o resto do ano os estádios estão completamente vazios. É tão triste ver que a mentalidade em Évora continua agarrada ao passado e que nada faz para se modernizar. E mais triste ainda, é ver que, se os dois clubes se unissem juntamente com o apoio da Câmara Municipal de Évora e de todas as empresas locais, poderiamos ter uma equipa com um futebol mais dinamizado e divulgado, que teria a responsabilidade de levar a palavra "Évora" a todos os cantos do país, e deixarmos de ser vistos como os "pategos que numa cidade de média dimensão têm duas equipas a jogar na 3ªdivisão".

Ainda acerca das variantes, e quem segue no sentido da Torregela para a Tyco, é possível deparar-se com umas árvores plantadas do lado esquerdo da berma. Pois muito bem, eu sou a favor que se plantem árvores e que se ajardinem zonas que por vezes se encontram abandonadas. Agora aquilo que ali vi, foi o puro atraso mental que rodeia a Câmara de Évora e seus serviços. Será que ninguém vê que aquela variante se encontra congestionada, e que mais cedo ou mais tarde terá que sofrer alargamento? Mesmo que no futuro haja alargamento para o outro lado, essas árvores irão atrapalhar a obra, aumentando os custos para derrube ou deslocação dessas mesmas árvores... Será que a Câmara não vê que existem espaços onde a plantação de árvores é bem mais urgente? Ou será que as árvores plantadas na variante servem para dar sombra aos automóveis para estes arrefecerem do "pára-arranca" que sofrem durante o percurso?? :) Só quem trabalha no parque industrial sabe bem o que tem que aturar para atravessar a variante até à rotunda da Cruz da Picada.
Outro ponto, é a Zona de chegada à Lagril, fica a dúvida, em que até que ponto as urbanizações actualmente em construção, poderão influenciar um futuro alargamento desta importantíssima via de acesso ao centro da cidade? Mas deixamos essas respostas para a grande visão estratégica de futuro para a cidade!!!

Sinceramente estou farto de merda... Saio à rua depois de cair uma pequena chuva, levanta-se um cheiro a merda e mijo insuportável. O c..... do cão da minha vizinha agora deu para cagar à minha porta, com a p... da dona a ver e sem nada fazer. Os c..... dos cães vadios que vêm para a minha rua atraídos pelas cadelas, resolvem seguir o exemplo. Mas o que está a acontecer no centro histórico? Adoro animais, e sou incapaz de lhes fazer qualquer tipo de mal. Mas a situação no centro histórico está a ter os seus limites. Qualquer pessoa aqui na rua, mesmo sem quintal tem um cão. A seguir abre a sua porta de casa, deixa o animal sair para ir cagar e mijar à porta dos vizinhos, de seguida e aliviado, o animal regressa e fecha-se a porta... Ninguem viu, ninguém acusa, porque pode bem ter sido um cão vadio. Mas em relação aos cães vadios, não devia existir uma brigada da Câmara Municipal de Évora que tratasse do assunto? Que raio de cidade é esta, que é raro o dia em que não se pisa merda? E a ecopista? Já alguém foi à ecopista? Já viram a quantidade de merda que há lá, só porque os f..... da p.... dos donos não têm consciencialização e respeito por ninguém? E agora Câmara Municipal de Évora? O que podem vocês fazer? Apanhar os cães vadios? Multar quem vai com um cão e permite que o cão cague e mije ali mesmo? O assunto é sério. Já vi f.... da p..... a levarem os cães para cagar no Jardim das Canas, e no dia seguinte, crianças e repectivas educadoras a brincar no mesmo local. A quem se deve dar a liberdade e direito de utilização? Aos cães para mijarem e cagarem onde lhes apeteça com a presença dos f.....da p.... dos seus donos, ou às crianças, que pretendem usufruir dos espaçoes para brincar? Quem é o casal jovem que se vai instalar no centro histórico, sem que depois haja espaços dignos, para as futuras crianças brincarem?

Isto está de loucos...demorei desde a entrada quem vem de Reguengos, até ao Alto dos Cucos meia-hora. Como é possível, numa cidade de tamanha dimensão existir um engarrafamento de trânsito como este? Isto numa sexta-feira!! Como é possível que já se tenha gasto tantas vezes dinheiro a alcatroar vezes sem conta, o piso das variantes quando estas já deviam estar a ser duplicadas em toda a sua extensão. Não sou nenhum perito na matéria, mas o que ali vi, deu a entender que a situação está perto da ruptura...Não acho que as variantes nos actuais moldes continuem a servir a cidade num futuro próximo. A recente construção das duas rotundas que "quebraram" a variante desde a Tyco até ao stand da Mercedes tornaram a variante numa estrada de bairro autêntica. Na minha opinião acho que apenas se justificava a construção de uma rotunda, que é a que faz entroncamento com a avenida que atravessa a Horta das Figueiras, devido aos acidentes que ali ocorriam constantemente. Agora a outra rotunda nunca devia ser construída. Para essa rotunda devia-se ter feito apenas entradas e saídas em mão para quem vem do Parque Industrial. Outro local, é desde o Stand da Yamaha até à Lagril, a circulação é penosa. Demora-se quase cerca de 10 minutos em hora de ponta a percorrer este pequeno percurso. Às vezes interrogo-me, "que raio de visão estratégica tem esta cidade para o futuro?"

Vou:
Disperso nas horas
Incerto nos passos.

Rezo:
Vida, havias de trazer horas brutais,
Horas abertas,
Rasgadas por minhas mãos ansiosas
De lúcidos temporais!

Penso:
Se as não rasgar por minhas mãos
A Vida não as dará jamais.

MANUEL DA FONSECA – Rosa – dos – Ventos

A blogosfera apesar de apaixonante e de nos dar a sensação de liberdade de expressão, foi algo que passei a desfrutar mas apenas na qualidade de leitor, apesar de vez em quando enviar alguns comentários aos "resistentes" da blogosfera eborense. Pois bem, eu deixei de blogar por causa da falta de tempo que se apoderou de mim há cerca de um ano (faz hoje). Mudando de assunto, e agora que me encontro de férias tive a oportunidade de frequentar a denominada "ECOPISTA" de bicicleta, mas foi uma má e terrível experiência, apesar da ideia do projecto ser excelente. Deparei-me com fezes de Cão em toda a extensão urbana (percurso NAU-GRANITO), e não é que entre o Louredo e a Auto-estrada A6, cruzei-me com um Fiat Punto antigo a circular na "ECOPISTA", e entre a fárica dos Leões e a nova Variante que passa ao lado da prisão foi uma YAMAHA Bw's uma Scooter em que o dono aproveitou para cortar caminho por ali. Para quem duvide destas palavras dirija-se por favor à parte alcatroada da "MERDOPISTA" e observe a quantidade de fezes de cão que lá se encontra, e o cheiro insuportável a urina de cão depois de estar exposta a uma intensa tarde de calor. Eu sou defensor dos animais e acho muito bem que os donos passeiem com eles, agora pelo que ali vi é um animal que leva outro animal a passear. Porque não a C.M.E. colocar lá equipamentos próprios para os animais poderem fazer as suas necessidades, poderia ser uma solução. Para quem duvide de lá se encontrarem carros a circular na "AUTOPISTA" na parte que eu referi dirija-se por favor ao próprio local onde na placa interpretativa da ecopista é assinalado como "LOUREDO" e verifique com os próprios olhos o que fizeram à volta das estacas que lá foram colocadas para evitar trânsito de veículos, foi acrescentado terra ao lado das estacas para os veículos automóveis poderem continuar a usufruir da "AUTOPISTA". Acerca dos veículos de duas rodas acho que nem preciso de comentar, pois sabe-se que é um veículo que facilmente pode aceder à ecopista.
É triste ver um projecto excelente e espectacular para a cidade, começar a degradar-se deste modo, e logo passados poucos meses da sua inauguração.
Agora gostava de deixar no ar uma pergunta à C.M.E. :

- Qual as intenções no futuro para aquele local?

A - MERDOPISTA

B - AUTOPISTA

C - ECOPISTA

Espero que a opção "C" seja a vossa escolha se tiverem capacidade para a conseguirem...

Da SOIR Joaquim António de Aguiar recebi um pedido de divulgação da XVIII edição do FESTAE - Festival de Teatro de Amadores de Évora assim como do seu blog www.festae.blogspot.com.
Percebendo a importância deste evento para Évora e para a região aqui fica o conselho.
Aqui fica o desejo de que tudo corra pelo melhor e felicidades para o blog, para que atinja todos os objectivos para que foi criado.
Cumprimentos

Fico feliz por saber que Évora conseguiu atrair um investimento na área aeronáutica, o que irá vivamente valorizar o nome de Évora nesta área. A notícia vem no Noticias Alentejo. Mas mais informação acerca deste assunto é um pouco escassa por isso agradecia mais esclarecimentos acerca do mesmo. Fico por aqui à espera, é só pena não haver notícias destas todos os dias e a toda a hora!!! Mas força Évora tu és capaz!!!

Com as recentes notícias de descentralização de ministérios para fora de Lisboa, começa a corrida das entidades responsáveis pelas cidades para verem se conseguem um "ministeriozinho". Pois bem eu como cidadão, e apaixonado por Évora, deixo aqui a opinião acerca deste importante assunto:
Apesar de estar convicto de que se Évora albergasse um ministério, os problemas da cidade não iriam ser resolvidos, pois sem uma Câmara Municipal com ideias e projectos a cidade não anda, eu propunha a vinda para Évora do ministério da cultura. Porquê? Simples, Évora há bem poucos anos era conhecida como uma cidade de forte componente cultural, e chegou mesmo a ser conhecida como "cidade cultural". Agora que isso já não acontece, era bonito ver de novo Évora conhecida como tal, e não há nada em como "apanhar a carruagem da cultura deste TGV". Mas o que me deixa triste na mesma é o facto, de que se por acaso isto acontecesse, era o governo a dar impulso à cidade mais uma vez, e não os poderes locais, pois estamos numa cidade que vive cada vez mais dos serviços públicos. Concluindo, gostaria que Évora albergasse um ministério, e na minha opinião, o da cultura, pois havia aqui uma boa hipótese de fazer ressuscitar esse nome por que era conhecida a cidade. Mas bem como ainda só se ouviu falar de Santarém, Porto e Faro, resta-nos esperar que as entidades locais se lembrem de puxar o nome de Évora a Lisboa para no futuro tentarmos trazer para cá o ministerio da cultura, em que a cidade tem todas as condições para o receber.

Boa sorte PORTUGAL Évora e o Modernizador estão contigo.

Até que enfim a C.M.E. se lembrou de colocar um ecrã gigante, e o local escolhido foi o Jardim público segundo o que vem na edição do Diário do Sul. Depois de se ter escolhido um local patético devido à sua dimensão na feira de S.João, vem-se assim confirmar a carência de Évora em ter um espaço que corresponda às necessidades da população para este tipo de eventos. Porque vê-se por todo o país locais centrais das cidades a verem o jogo em directo em ecrã gigante menos aqui. Com estúdios da RTP, SIC e TVI em Évora era de se tentar aparecer com dignidade na televisão mostrando que Évora fez ao menos com que os seus habitantes pudessem assistir a um jogo com umas condições invejáveis. É caso para dizer só mesmo em Évora. Mas também não é para admirar pois estamos perante uma Câmara que adiou um estádio por achar que o estado do desporto em Évora não justifica a sua construção, mas posso dizer que existem muitas pessoas em Évora que se interessam pelo desporto, e que condenam o actual executivo por não ter dado seguimento ao projecto do estádio, que o viam como um meio importante de promover a cidade através do desporto. No meu ponto de vista é lamentável a actuação da Câmara durante o decorrer dos jogos da selecção, porque Évora é Portugal e os Eborenses são Portugueses, e é bom a C.M.E. não se esquecer disso.

Amo-te PORTUGAL.
Força vamos tentar ser campeões.
Boa sorte selecção.

Apesar de eu ser uma pessoa que quer ver os projectos estruturantes para a cidade andarem para a frente, dos cinco projectos apresentados na Feira de S.João apenas acho que três devam avançar. O do Convento dos Remédios, o do parque de feiras e exposições e o do Rossio. Porquê? O do arranjo da envolvente das muralhas não irá incluir a demolição daquelas construções anexas às muralhas, que se no futuro for para os espaços nocturnos irá fazer vibrações mostruosas ao monumento para além de não dar aos visitantes e eborenses o prazer de desfrutarem as vistas sobre a muralha, o da praça de toiros é outro projecto que tem as suas limitações para a realização de certos eventos, pelo que o parque de feiras e exposições conseguiria albergar muitos eventos destinados a este equipamento, a feira de S.Joao e muitos outros que se viessem a criar para tornar este equipamento rentável. A única actividade que vejo para a remodelação da praça de toiros que o parque de feiras não seja capaz de albergar é mesmo as actividades taurinas. O arranjo do Convento dos remédios parece mesmo ser o único projecto que se apresenta com pés e cabeça. Concluindo dava-se prioridade ao parque de feiras e exposições (embora reticente devido à sua localização) por ser um equipamento de elevada urgência devido à deficiência da cidade em termos de equipamentos para albergar grandes eventos e exposições para não falar da sua forte inspiração que é a feira de S.João, ao rossio porque sinceramente estou farto desta estória que de tanto ouvir falar dela durante anos consecutivos já a considero uma das novelas de Évora, para além de já não conseguir encarar o Rossio de frente devido à seu autêntico abandono, e o do Convento dos Remédios.

És o maior e és dono do meu coração!!!
Boa sorte para as meias-finais selecção.

Li no Diário do Sul que Portalegre ficará ligado a Faro pela conclusão dos troços em falta do IP2. Isto são boas notícias para a cidade e para a região visto que, ficará assim assegurado o desvio de trânsito da cidade para a variante nascente (IP2), que irá ligar ao ramal de S.Manços e que passará perto de Évora.

Da Oficina da Terra recebi o seguinte mail:


Caros amigos:
Em ano de nossa não participação (embora por felizes razões pessoais) na FIA artesanato de Lisboa 2004 não deixamos de trabalhar no nosso melhor para todos vós.
Desta forma convidamo-vos a visitar a página da net da oficinadaterra: http://www.oficinadaterra.com actualizada diariamente com trabalhos novos e onde, agora destacamos a novidade da arte contemporânea com artistas convidados: Antonio Couvinha, Fernando Cabeça, Nuno Renato, Paulo Matias, Paulo Serra.

Artista convidado Em destaque este mês:
Fernando Cabeça - pintor
representado em Portugal exclusivamente pela oficinadaterra

Já pensaram em ter o vosso retrato contemporâneo?*
*Acrilico sobre papel de aguarela 100x70cm

Até breve:)

--
Tiago & Magda

Estou a ver que esta OFICINA não pára!!! Força companheiros e continuação de um bom trabalho.

Fui ver as exposições dos projectos para a cidade de Évora no palácio D.Manuel, e apesar de serem projectos estruturantes, existe uma coisa que me dá medo, que é o facto de os meus olhos terem devorado lindas e bonitas maquetas desses projectos. O executivo de Abílio também nos delíciou durante anos com lindas maquetas que não passaram da cartolina para o tijolo e cimento. Vamos ver o que se irá passar agora com estas maquetas.
Depois de ver as referidas maquetas e os projectos deu para constatar que o estádio municipal já era! Acho que ficou mesmo posto de parte.
Deu para constatar também que as referidas contruções coladas à muralha na zona das portas de Aviz, não irão mesmo desaparecer assim como as que existem nas portas da Lagoa. Se o projecto realmente avançar a zona das portas de Aviz irá sofrer profundas remodelações. Do que deu para ver até acho que a zona irá ficar bonita, para além de vir albergar a diversão nocturna e estabelecimentos de restauração, aquele espaço irá ficar todo remodelado. É pena o promenor das muralhas pois eu sempre fui um defensor de que as muralhas devem de ser todas "destapadas", de modo a população e visitantes poderem usufruir da sua beleza em todo o redor do centro histórico.
Como o blog Mais Évora tinha já várias vezes referido, o parque de feiras e exposições sempre vai ficar na zona sul da cidade.
O convento dos Remédios também irá ser recuperado, assim como a praça de toiros e o Rossio de S.Brás.
Bem são projectos, que se realmente forem para a frente e passarem das maquetas, estruturantes para a cidade e concelho, só espero que não sejamos assombrados pelos fantasmas do passado em que as maquetas nunca chegaram a passar da cartolina,.

Para todos os leitores que não sabem, a C.M.E. tem sido apontada como má gestora do centro histórico e as notícias já se tornaram publicas a nível nacional, e não é verdade que um troço do aqueduto foi mesmo destruído!!! Leiam aqui.

Do leitor Paulo Pereira recebi uma mensagem em que me endereçava este link


Obrigado pela contribuição, este blog serve para isto mesmo, para correr informação.

E como somos todos PORTUGUESES Boa sorte PORTUGAL.

Acerca do recente post do blog Mais Évora gostaria de mostrar a minha opinião em relação ao assunto que lá é tratado, apesar de concordar com quase todo o artigo na integra, apenas discordo num ponto. Quando se refere que a substituição da calçada de cubo de granito por asfalto irá proporcionar velocidades mais elevadas, acho que se tomarem as devidas precauções em termos de segurança essa situação poderá ser evitada (semáforos controladores de velocidade, entre outros). Um troço da circular às muralhas que precisava de uma intervenção é o que liga as bombas da BP à Lagril, pelo que se vê nos espaços adjacentes a esse troço é possível duplicar-se essa via de modo a que brevemente no futuro toda a circular às muralhas fosse em via duplicada com espaços adjacentes requalificados. Mas para esta duplicação ser possível era necessário proceder-se à demolição desses "quintais" vergonhosos que actualmente tapam as vistas sobre a muralha e que provocam uma imagem super degradante mesmo em frente do património da cidade, assim como a construção do novo hospital regional para se retirar das traseiras do hospital do Espírito Santo e do hospital do Patrocínio espaço para se poder alargar a referida via. Desde a saída das portas dos prédios da Avenida S.João de Deus até à faixa de rodagem existe ainda uma distância considerável que no futuro poderia permitir doar espaço para a duplicação desta via. E outro promenor é o da completa asfaltização da envolvente do centro histórico de modo a destacar ainda mais as suas entradas, como acontece actualmente nas portas da Lagoa, Aviz e Rampa do Seminário, em que pelo próprio piso é possível vermos se estamos "in" ou se estamos "out".
Podemos constatar na acta de 10 de Dezembro de 2003 que a Câmara poderá estar a preparar a retirada da calçada da Avenida Batalha do Salado na Tapada, para a substituir por asfalto. Estes habitantes da Avenida S.João de Deus não terão também o mesmo direito. E acho que aqui o volume de tráfego é bem superior ao da outra avenida.
Agora um pequeno aparte: a avenida que liga as portas do Raimundo à Lagril é de via duplicada e de calçada, mas esta via e na minha opinião, claro, acho que a largura das vias não é muito generosa, pois a fazer a curva da Epral não é quase possível um ligeiro estar ao lado de um pesado, e para agravar ainda mais existe estacionamento longitudinal à via mesmo pegado, o que dificulta ainda mais a manobra de um pesado que circule na faixa da direita. Acho que é pena porque a sua construção foi há bem pouco tempo, e poderia ter-se previsto nessa altura o que acontece hoje. Deveria de se ter dado mais largura à via e ter-se optado pelo asfalto em vez de calçada, apesar do contraste patrimonial com a muralha e a Ermida de S.Brás, pois acredito que quem ali more sofra realmente com o ruído provocado pelo trânsito.

Viva Camões e viva Portugal.

Acerca dos "posts", em que eu referi a tristeza do comércio local, aconselho a leitura de uma coluna do "mentor" de Contra a Corrente no Diário do Sul de 24 de Maio. Ainda bem que este assunto saiu para a imprensa local, para que muitas pessoas que descredibilizam os blogues, verem que aqui se tratam de coisas sérias, e que nem tudo aparece ao acaso. Só quem não quer que Évora se desenvolva defende a continuação de horários precários do comércio que Évora possui. E é verdade o que diz essa coluna do Diário do Sul: A maior superfície comercial de Évora é o centro histórico.

De uma leitora recebi a seguinte mensagem:


No Blog do Manuel Cabeça, intitulado "da escola" descobri, há uns tempos, esta
critica sobre a "Loja dos Sonhos" (http://www.cm-evora.pt/lojadossonhos). A
data do Post é de 26 de Março de 2004.

http://daescola.blogs.sapo.pt/arquivo/087996.html

"...de autocarro
a CM de Évora criou um autocarro designado qualquer coisa, lamento o facto de
não ter fixado a sua correcta e adequada designação, de loja dos sonhos.
Conciste num autocarro recuperado, estão lá as imagens para o provar,
transformado agora em passeio para as criancinhas e professores poderem
usufruir de recursos multimédia.
Pergunto eu que sou apoiante de José Ernesto e Fernanda Ramos, desculpem lá:
qual é a política educativa autárquica? quais os seus objectivos? este recurso
insere-se em que estratégia? articula-se com o quê?
Os meus filhos adoraram, como as velhinhas que, à minha frente subiram para o
autocarro, também adoraram. ostava é de perceber qul o projecto ou programa
educativo da minha autarquia. (Estou certo que o meu desconhecimento é de
minha responsabilidade, decorre da minha pouca atenção o facto de eu não o
conhecer)."

Esperei para ver.

Este fim de semana, finalmente, a "Loja dos Sonhos" esteve na minha terra,
Nossa Senhora de Machede, e preparei-me, com os meus filhos para visitá-la,
uma vez que sabia e conhecia estas visitas noutras freguesias.
Para minha surpresa, quando lá cheguei estava a fechar, ou seja, estava de
abalada porque terá havido uma mudança de horário e permaneceu apenas 2,5
horas. Tentei saber mais pormenores porque nem acreditei no que tinha acabado
de ouvir e disseram-me que tinha sido decisão da responsável do serviço de
educação da CME.
Soube então que o Manuel Cabeça tem razão e que a "Loja dos Sonhos" não deve
passar do tal "passeio para as criancinhas" e que faz calendário como mais
convém aos responsáveis autarquicos.
Concluíndo, ou a "Loja dos Sonhos" está a morrer ou as freguesias CDU não
merecem a mesma atenção das restantes.

PS: De facto a Sr.ª Vereadora Fernanda Ramos só pode estar doente, como,
segundo os murmúrios da Cidade, referiam na mensagem do Mais Évora de 4 de
Junho. Quem é que não adoece com tanta obstrução. Sr.ª Vereadora Fernanda
Ramos tem sido a única responsável que, há sua boa maneira de ser, tem
mostrado algum trabalho útil para as pessoas. Também esta iniciativa foi dela
e, bastou a sua ausência, para que também esta morra.
Na mensagem do Mais Évora de 4 de Junho, falou-se d Escola Básica da Zona
Norte da Cidade, que, por alegadas dificuldades financeiras do município, não
avançou. Acho que os munícipes deveriam tentar saber quanto custa uma escola e
concluír que certos orçamentos para novelas televisivas superam esse
orçamento. Será difícil perceber que a escola é para os de cá, que são quem
vota nas urnas?


Relativamente a este assunto apenas tenho para dizer que o ensino ainda é a coisa mais importante que temos no nosso país, e fazer obstrução à progressão e desenvolvimento do ensino é na minha opinião inaceitável. Acho que todos nós queremos o acesso ao ensino, pois ele é o grande propulsionador de sabedoria e conhecimento, para nós e para as gerações futuras, e qualquer acto que atrase essa progressão é sempre condenável.

Afinal as vozes de Évora não se ficaram. Como se pode comprovar pela noticia no site www.noticiasalentejo.pt. Acerca das palavras do reitor da Universidade de Évora, aqui o Modernizador apoia e subscreve. Força Évora, luta pelo teu prestígio que bem o mereces, fica descansada que aqui o Modernizador não te abandona, irá sempre apoiar-te em todos os aspectos, em nome de ti e dos teus cidadãos. E sei que para além de mim existem muitos que lutam pelo teu desenvolvimento e progresso. A todos esses um grande abraço, e força companheiros.

Para um assunto que esteve durante bastante tempo adormecido, surge agora com mais frequência em vários sites. Parece que o final do projecto de execução desta obra está mesmo para breve segundo as declarações do Ministro das Obras Públicas na inauguração da variante a S.Miguel de Machede. A juntar estas declarações com o artigo do site já se sente alguma esperança, por isso vamos torcer para que esta variante acabe de vez aquela ocupação selvática das bermas da N114. Para quem quiser ler o artigo clique aqui.

É com satisfação que vejo mais uma artéria a ligar o Bairro dos Álamos ao Bairro Sra. da Saúde. Deste modo esta ligação criou um autêntico "desenrasca" a quem já foi apanhado no meio da confusão de sinais que recentemente foi colocado no Bairro Sra. da Saúde. Houve algumas alterações que tiveram o seu mérito, porque havia ruas com dois sentidos de trânsito que não dava para se cruzar um automóvel e um motociclo, quanto mais dois automóveis. Agora houve alterações que fizeram do bairro um autêntico labirinto, desgraçado de quem não conheça a cidade e vá lá parar. Esta artéria faz parte de uma urbanização que irá nascer naquele local, e na minha opinião até acho que a zona irá ficar a ganhar, porque vê um matagal que ali existia a separar os dois bairros a ganhar forma, acabando com a descontínuidade de habitação, permitindo assim que se escoe algum trânsito que antigamente teria de ir dar a volta pelo outro lado. Mas o pior é que nós estamos contentes por uma simples artéria que foi construída e que vem de algum modo tornar o trânsito daquele local mais periférico, quando isto poderia ser resolvido pela construção da variante a nascente.

Hoje vou abordar um assunto que tem passado às vezes um pouco ao lado de toda a blogosfera eborense, que é o facto de na cidade terem vindo a aparecer nas recentes remodelações do centro histórico circuitos exclusivamente pedonais com pista para pessoas com deficiência motora que os impssibilita de se deslocarem normalmente como a maioria das pessoas. Venho assim louvar a Câmara Municipal de Évora por não se ter mostrado até à actualidade indiferente a este assunto grave, que infelizmente existe em bastantes locais no nosso país. Pois as pessoas com estes problemas são também cidadãos e seres humanos, a quem a vida não lhes concedeu o previlégio de se poderem deslocar normalmente. E como tal a Câmara Municipal de Évora foi distinguida esta semana pelo Centro Português de Design com o Prémio “Cidade Inclusiva”. Parabéns C.M.E. sinto-me muito orgulhoso pela cidade ter recebido recentemente esta distinção. Mas a verdade é que ainda há muito por fazer. E espero que nunca seja posto de parte este problema, até estar tudo resolvido, em todos os locais da cidade.

Aos poucos parece que começam a aparecer algumas luzes ao fundo do túnel. Para os caros leitores saberem qual o ponto de situação das variantes de Évora e algumas do distrito todo vão a www.google.com e façam pesquisa por "variante+nascente+Évora". Eu confesso que fiquei um pouco aliviado mas, com o passar do tempo iremos ver o que realmente irá mudar nos próximos anos.

Bem vindo Manuelinho

Acerca das recentes notícias que apontam para o encerramento da delegação regional do Instituto Nacional de Estatística, em que a Câmara Municipal de Évora aprovou uma moção em que se mostra contra o seu encerramento, assim como o blog Mais Évora se mostrou apoiante desta moção eu também me mostro apoiante desta. Évora, assim como a região Alentejo só tem a perder com o encerramento deste importante meio de informação. Fica aqui expressa a minha solidariedade para com os trabalhadores caso se verifique o seu encerramento. Apesar disso é bom relembrar que recentemente Évora também perdeu a delegação distrital do IGAE, no qual me mostro igualmente solidário para com os seus trabalhadores e para com Évora, que perdeu um importante meio de trabalho.

Hoje tentei aceder à página do meu blog mas havia qualquer coisa que o impedia. O facto é que em vez de se escrever no endereço http://www.modernizador.blogspot.com devesse escrever http://modernizador.blogspot.com. Tentei visitar o meu blog a partir de links noutros blogs e constatei que o mesmo se passava, não conseguia aceder à página.

Vê-se que a futura Via de cintura que ligará a rotunda de Aviz ao cruzamento do cruzeiro está a começar a ser asfaltada. Com isto poderemos pensar que, depois de tanto arrasto das obras nessa via, a sua conclusão poderá estar para breve. Agora, existem ainda muitos troços da variante à estrada nacional 18 que ainda não estão completos, variante essa que ligará este troço da via de cintura com o troço recentemente concluído que dá à rampa do seminário. Esses troços encontram-se incompletos devido às estradas de acesso aos bairros da freguesia do bacêlo, mas a estrada que mais transformações irá sofrer é a estrada nacional 18, que se previa um desvio por trás do Intermarché no Frei Aleixo com a construção da variante a nascente. Que lógica terá desviar essa estrada para uma das rotundas construídas recentemente nesse local, em vez de o seu acesso ser directo em frente em direcção à antiga fábrica dos Leões ou em sentido contrário em direcção ao bairro do Frei Aleixo. Esta situação bem poderia vir a ser evitada com a construção de um troço da variante a nascente que desviava o trânsito directamente por detrás do Intermarché em direcção à nova rotunda ali construída, em que a actual estrada nacional 18 passaria automaticamente a ser um acesso aos bairros em vez de continuar a ser uma via principal de acesso à cidade. Das duas uma, ou o acesso à cidade pela EN18 continua a ser em frente impedindo a conclusão desse troço da Variante à EN18, ou vai ter que ser desviado para a rotunda nova que foi construída na estrada dos Canaviais antes do Restaurante O Rijo impedindo que o seu trajecto se faça em frente e complicando essa rotunda devido ao intenso trânsito que se faz sentir nessa estrada em hora de ponta. Isto tudo para dizer que a construção da variante a nascente era uma via vital em todos os apectos, onde até aqui neste local iria fazer surtir efeitos. Para mais leitura acerca desta via fundamental para o desenvolvimento da cidade, e resolução de problemas relacionados com o trânsito aconselho a leitura de alguns "posts" do blog Mais Évora, que partilha da mesma opinião da urgência de construção desta via.

É com alegria que leio no Noticias Alentejo que a variante a S.Miguel de Machede foi finalmente inaugurada. Vê-se assim um grande problema da população local e da região resolvido e que era ambicionado há já muitos anos. Na sua inauguração o Ministro dos Transportes e Obras Públicas afirmou que a linha Sines-Badajoz de mercadorias com uma paragem em Évora iria ser uma realidade em 2006, daqui a dois anos, assim como a do TGV em 2010. O que me mete "comichão" neste momento é que acho que falta muito pouco tempo para Évora vir a ser contemplada com uma linha de grande importância estratégica para o desenvolvimento, e que a cidade no geral ainda nada tem feito para a acolher com a maior das dignidades. Acerca deste assunto vê-se, e muito bem, a preocupação do manoelinho do blog Mais Évora, assim como muitos dos cidadãos Eborenses atentos a este tipo de matéria. E quem está atento vê com certeza a começar a chegar à cidade projectos que podem pôr Évora num lugar de "EXCELÊNCIA", mas em que a EXCELÊNCIA nada faz para os acolher da melhor maneira. Ou se faz nada nos transmite.

Acerca do último post do blog Mais Évora, quando é referido que aos Sábados à tarde as lojas se encontram todas fechadas, têm toda a razão de afirmar que Évora morre aos poucos. Estes comerciantes de Évora que mais parecem comerciantes do séc.XIX, esquecem-se que existem muitos trabalhadores em Évora que só Sábado à tarde têm tempo para ir às compras. Mas depois vêm protestar se for preciso, quando está prevista abertura de grandes superfícies comerciais. Mas o que fazem os comerciantes do centro histórico para fazer concorrência a estas superfícies? NADA. Não modernizam os seus horários de funcionamento, já vi produtos idênticos três vezes mais baratos nestas grandes superfícies, assim como no mercado que se realiza no Rossio de S.Brás às segundas terças-feiras do mês, e por aí fora. Se muitos dos Eborenses não têm onde recorrer ao Sábado à tarde na cidade, o destino mais provável é Badajoz na fronteira espanhola, ou Lisboa. Eu vejo por pessoas minhas conhecidas e amigas que ao Sábado à tarde recorrem ao Fórum Montijo, Fórum Almada, Centro Comercial Colombo, e Badajoz. Porquê? Pergunto-lhes eu. A respostas é sempre a mesma:- Em Badajoz conseguimos obter produtos de qualidade superior ou igual aos de Évora a preços muito mais reduzidos, e nos Fóruns da zona metropolitana de Lisboa conseguimos obter uma oferta tão variada de produtos que até se torna difícil escolher o que realmente nós precisamos. O que constatei numa das vezes que fui a Badajoz ou a um fórum da zona de Lisboa é que o que eles afirmaram é VERDADE. O comércio de Évora perdeu mesmo a capacidade de atrair populações dos seus arredores, que muitas vezes se deslocavam a Évoram para se abastecerem, e da própria cidade, preferindo eles todos os locais atrás referênciados. Eu, assim como muitos dos consumidores, claro que vamos atrás dos locais que ofereçam mais oferta a preços mais competitivos com a nossa bolsa. Existem dezenas de cidades no litoral português com muito menos população que Évora, que estão providas de grandes superfícies comerciais tipo fóruns, e que possuem à mesma o comércio tradicional. Aqui em Évora nem uma superfície comercial deste tipo existe, e já os comerciantes do centro histórico se queixam. A resposta a este problema poderia passar pela modernização completa dos estabelecimentos comerciais do centro histórico, tornado-os mais competitivos, mas para tal tem de haver iniciativa por parte destes comerciantes, senão nada feito. Li uma vez no blog Mais Évora que existe grande esforço por parte da SONAE para se instalar em Évora um centro comercial, que poderá muito bem ser do tipo fórum, pois é o tipo de área comercial que recentemente tem "explodido" por Portugal inteiro. E aí o que irá acontecer com os comerciantes tradicionais? Eu falo por mim, que, se no futuro esse centro comercial se instala-se em Évora, e apresenta-se preços mais competitivos que os praticados no centro histórico, eu não pensaria duas vezes no local onde iria comprar os produtos. Eu assim como muitos consumidores da cidade e da região.

De um leitor identificado por Papa-Cidades recebi o seguinte cartão de visita:

Cartão de Visita


" Visite Évora
Apanhe a auto-estrada A6, que liga a Capital à fronteira do Caia, depois de passar Montemor saia no ramal que existe entre Montemor-o-Novo e Évora, comece por desfrutar a paisagem verde típica do Alentejo Central, ande mais quatro Km e comece por assistir a modelos de máquinas que construíram a auto-estrada e estrada que acabou de percorrer, no seu lado direito, aproveite para cheirar gasolina no estado líquido e no estado gasoso misturados com o sabor da nossa gastronomia de catering, com as bombas de gasolina e o kartódromo e o monte de casamentos e baptizados, desfrute de mais um pouco de verde das saladas até encontrar os automóveis da sua vida, ou o cimento que irá construir uma futura casa sua, ou mesmo a futura piscina ou lareira do seu quintal. Se quiser antes de passar o Hipermercado Feira Nova troque de pneus numa nova oficina recentemente inaugurada também do lado direito. Depois do Évorahotel aproveite para devorar Évora no prato principal pois as entradas são para esquecer!!!"


Bela metáfora!!!

Não sei se é impressão minha, mas quando me desloco no meu automóvel na avenida que liga as Portas do Raimundo com as Portas de Alconxel onde decorrem obras do pólis de beneficiação das muralhas, tenho uma estranha sensação de que se estão a perder vistas sobre a muralha! Recentemente começaram a ser colocadas árvores que irão fazer parte dos percursos pedonais adjacentes à muralha, que por sua vez vão limitar as vistas sobre este monumento. Ainda para mais estão a ser colocadas algumas árvores que de certo modo estou habituado a vê-las em cemitérios. Acerca desta obra acho que a superfície ficou bastante melhorada pois os peões têm agora um percurso decente pra se poderem deslocar pela sua envolvente e sem terem que andar a "tropeçar" em automóveis estacionados, mas as árvores escolhidas acho que pouco têm a ver com o local. E os plátanos que já existiam sempre vão lá ficar, apesar de muitas pessoas com quem eu contactei defenderem o contrário, que deviam de ser retirados e substituídos por um tipo de árvore que na altura da Primavera não larga-se tanto pólen causador de muitas alergias e irritações a determinadas pessoas sensíveis. Em relação à obra acho que Évora fica a ganhar e vê um troço da muralha com os seus espaços envolventes todos requalificados, mas na escolha do material "verde" de decoração acho que os arquitectos deixaram muito a desejar. Mas como existem muitas e variadas opiniões, pelo menos a minha aqui ficou expressa, e gostaria de ver muitas mais para se poder discutir este assunto da melhor maneira.

Já fez 5 meses que foi aprovado as Grandes Opções de Plano de 2004, que tinha com eixo de prioridade conclusão de algumas obras já em curso, e inicio de outras tantas que são as seguintes: renovação do Parque de Piscinas; Reordenamento do Rossio de S. Brás; primeira fase da Pista de Atletismo/Complexo Desportivo Municipal; Biblioteca Pública e Parque de Actividades Económicas, Feiras e Exposições.
Bem não sei se ando distraído quando deambulo por aí, mas o que é certo é que destas últimas obras ainda não vi sequer uma única pedra lançada. Quanto às piscinas, mais um Verão a mergulhar nas memórias do tempo de Salazar, pois elas ainda continuam na mesma desde esse tempo; quanto ao Rossio de S.Brás coitado irá ser "espezinhado" por milhares de pessoas durante cerca de 10 dias, para depois ser posto de lado durante mais um ano; os nossos atletas terão que continuar a correr à volta das muralhas e semi-muralhas( as que ainda não foram arranjadas) a respirarem gasolina e gasóleo queimados porque ainda ninguém lhes deu a devida atenção assim como ao desporto todo em si que continua num estado lastimável, foi referido numa acta da C.M.E. que o complexo desportivo municipal não era uma prioridade, e acerca da pista de atletismo ainda nem um anel sequer foi construído; para quem quiser ler com dignidade aconselha-se que fique em casa pois a nossa biblioteca continua incómoda com as suas madeiras do chão a "rangir" por todo o lado quando passa uma simples pessoa; e finalmente o parque de feiras e exposições ainda não é desta que consegue roubar ao Rossio de S.Brás a Festa Popular - Feira de S.João. Realmente houve uma noite em que sonhei que estes equipamentos iriam por esta altura estar construídos, e que Évora estaria agora a disfrutar de equipamentos públicos de qualidade, essa noite foi em Dezembro de 2001, noite das eleições autárquicas em que foi cessado um executivo já cheio de um ciclo vicioso que fez Évora perder competitividade com muitas cidades já desenvolvidas do litoral. Em que Évora não se desenvolveu porque não quis, pois não existe nenhuma cidade do litoral, excepto Porto e Lisboa, que concentre tantos serviços e ainda possua a sigla de Património da Humanidade como Évora, e que estes dois factores juntos dão uma oportunidade única de propulsão ao desenvolvimento. Dos cinco centros regionais administrativos nomeadamente Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro, Évora é quem se encontra mais atrasado em termos de desenvolvimento, ainda por cima sendo Património Mundial! Para autênticar a vericidade das afirmações que aqui foram escritas podem consultar "aqui" para as mentiras proferidas pelo antigo executivo, ou podem consultar "aqui" e "aqui" para poderem ver as mentiras proferidas pelo actual executivo. O desgraçado do estádio e da pista de atletismo, assim como o parque de feiras e exposições já é falado há tanto tempo que até dá a ideia quando lemos estes artigos já da idade da pedra, que ele já está feito. Mas o que é certo é que por aqui "nada se passa meu".

Será que agora a palavra Évora irá ser proposta pelo executivo actual da C.M.E. para se escrever évora com inicial pequena? Pois é caros leitores, esta minha dúvida prende-se pelo facto de a página de internet da C.M.E.que pode ser vista em qualquer canto do mundo estar lá escrito Évora com letra pequena numa das suas sub-páginas, no seu canto superior direito. Vão lá ver que eu não estou a mentir!!!!Cliquem Aqui...

Não sei se os caros leitores já repararam que recentemente, na berma da N114, no sentido Montemor-o-Novo/Évora antes das Bombas de gasolina da Galp do Kartódromo, foi criado um "espectacular" cartão de visita para quem chega a Évora por essa entrada. Foi aí criado um parque de máquinas de construção bem no alto de um monte aí existente, de forma a evidenciar mais o espectáculo. Acho que para se evitar cada vez mais este tipo de situações, era para se dar urgência à construção da variante que irá duplicar essa entrada desde a saída da A6Poente. Para uma cidade Património Mundial, estamos um bocado longe de conseguir dar uma imagem minimamente decente para os visitantes. O que mais me impressiona é como é possível as entidades a quem compete tratar destes assuntos, continuarem a deixar que se "assassine" cada vez mais esta entrada de Évora, com a ocupação das suas bermas de uma forma irregular e degradante, que dão uma imagem super negativa a quem nos visita.

Li na acta da C.M.E.de 10 de Dezembro de 2003 que os moradores da avenida da Batalha do Salado fizeram um pedido à C.M.E. para esta proceder à mudança do piso da referida avenida, porque esta ao ser de calçada provoca um intenso ruído com o constante passar dos veículos. Ao que parece o executivo da C.M.E. cedeu ao pedido dizendo que os habitantes da avenida têm todo o direito, e a substituição da calçada por asfalto poderá ser uma relidade, apenas não sei quando. Por isso deixo aqui um excerto das declarações do Sr. Presidente da Câmara em resposta a esse tema que foi proposto por um vereador na reunião:

"Quanto à pavimentação da Av. Batalha do Salado, à semelhança de outras vias urbanas, é feita por solicitação dos residentes que adquiriram as suas casas nessas zonas, com enorme esforço, e aos quais o descanso quase foi negado por anteriores executivos, que transformaram vias urbanas de paralelipípedos em vias de circulação a alta velocidade, com vibração e barulhos impossíveis de suportar. Essa pavimentação acrescentará qualidade à vida dos residentes e será de interesse municipal"

- Bem gostaria de saber se os residentes noutras zonas da cidade, não pagaram as suas casas com enorme esforço também, ou se usufruem todos de altos rendimentos?

- Gostaria também de saber se essa é a única zona de calçada onde se pratiquem altas velocidades. Se pensam que sim dou para exemplo a Avenida D.Leonor Fernandes, Avenida S.João de Deus e a avenida que liga a rotunda das portas do Raimundo à Lagril, e esta última com velocidades superiores à avenida Batalha do Salado, pois não possui bandas sonoras para abrandamento da velocidade.

- E por fim o centro histórico, que apesar de ser património mundial, não se vê o fim dos veículos entrarem para dentro dele. Este sim com mais importância devido ao valor que possui. E de noite eu posso garantir que os carros no centro histórico praticam velocidades acima das permitidas.

Não sei se os moradores na Avenida Batalha do Salado são diferentes de todos os outros, visto que há a ideia na C.M.E. que eles foram os únicos a pagarem a casa com enorme esforço!!! , mas se eu sou a favor da sua pavimentação com asfalto isso sou desde que se tomem as devidas precauções para que não se pratiquem velocidades acima das permitidas. E assim como esta acho que todas as avenidas que referi e muitas mais que me passaram ao lado por lapso deveriam de seguir o mesmo caminho. Eu confesso que sou a favor de que toda a envolvente do centro histórico seja asfaltada, pois com este "simples" acto consegue-se realçar mais uma vez o Património Mundial de todo o resto da cidade. Com o centro histórico acho que definitivamente devia de ser cortado o trânsito dentro dele, com o objectivo de poupar este enorme monumento ao desgaste por vibração sonora e misturas químicas que são altamente corrosivas a ele. Dou um exemplo de uma avenida em foi retirado o asfalto para lhe devolverem a calçada que há muito se encontrava coberta por ele, que é a Avenida de S.Sebastião que liga as portas de Alconxel à escola André de Gouveia e que agora se encontra ao abandono, pois existem rampas em alcatrão para os autocarros entrarem para o terminal e antes da rotunda para quem segue em direcção à avenida Túlio Espanca, para não falar das enormes poças de água que se formam ao longo da sua extenção quando chove, problema que antigamente não existia quando era asfaltada. Em relação ao centro histórico gostaria de deixar mais uma nota que é a de o seu acesso que deveria ser exclusivamente pedonal excepto para os residentes,transportes públicos dos novos autocarros da "Linha Azul" e Táxis, com a condição dos parques de estacionamento periféricos serem gratuitos, ou se pagos, terem condições para tal, devendo para isso serem construídos de raíz em altura ou subterrâneos para poderem albergar o máximo de veículos possível no mesmo espaço, não esquecendo a segurança nos referidos parques que é algo que actualmente escasseia. Os autocarros normais deveriam apenas ligar os bairros ao centro histórico, pois estes são causadores de grandes vibreções e poluição. Em relação às cargas e descargas acho que deveriam ser impostos horários mas compatíveis com as empresas de distribuição para estas poderem efectuar os seus serviços.
Concluindo acho que a C.M.E. não se deveria esquecer que: problemas relacionados com barulho provocado pela calçada, muitos locais da cidade sofrem com isso; todos nós seja quem for pagamos as nossas casas com muito esforço, dedicação e carinho, com a agravante de ser em Évora devido aos seus preços, em que nada ou pouco se fez para os mudar; que o centro histórico de Évora, um dos poucos Património Mundial em que se pode circular de automóvel, está cada vez mais a ser susceptível ao desgaste e com tendência para agravar ainda mais; e que nós cidadãos eborenses se há alguma coisa em que estamos quase todos de acordo é à preservação do nosso património e consequentemente estamos muito atentos a quem não o respeita ou nada faz para o preservar.

Do que é que este país tem medo? Agora iniciam uma guerra aos blogs. A liberdade de expressão, por vezes anónima anda a meter medo a muitas pessoas, de modo a quererem acabar com os blogs no nosso país. Por aqui fico a torcer que esta medida nunca entre em vigor no nosso país para o bem da democracia que é no fundo também a liberdade de expressão. E não só, poderão por trás existirem interesses económicos, dado que os blogs podem ser importantes meios publicitários, e no fundo acho que é também um dos factores que os assusta.

Bem vindo História.

Da Oficina da Terra recebi o seguinte correio:

Caros amigos:
Como a Primavera tarda em chegar nós tentaremos dar uma ajudinha a manter os dias alegres.
Actualizações diárias na:

www.oficinadaterra.com

Aproveitamos para introduzir uma nova variante em Arte Contemporânea, com artistas convidados pela oficinadaterra (ainda em fase de testes) e que vos convidamos a visitar, comentar ou sugerir.

Chegaremos, este mês de Maio, ao nosso primeiro meio milhão de cliques.
A todos vós agradecemos :)

--
Tiago & Magda

Não podia deixar de dar os meus parabéns pelo trabalho desenvolvido até ao momento. Força companheiros!!!

É com satisfação que li no site www.iol.pt, que durante o discursso do ministro da saúde hoje em Évora anunciou que o lançamento do concurso público para o novo hospital regional será já em 2005, e que a nova unidade estará pronta dentro de 4anos a seguir ao lançamento do concurso. Assim, e na minha opinião, já pago os impostos de outra forma, vendo que pelo menos algum do dinheiro que descontamos está em vias de ser bem empregue, dado o estado dos hospitais de Évora, separados pela avenida S. João de Deus e com vários serviços dispersos pela cidade. Se no futuro esse hospital for realidade, os meus parabéns ao ministro da saúde por se lembrar dos problemas de Évora nesse sector.

O meu agradecimento ao Manuel Azinhal do Sexo dos anjos pelas palavras de incentivo à discussão de assuntos relacionados com a cidade de Évora. Precisamos é de pessoas assim Manuel, incentivadoras. Não desista. Obrigado pelas referências a este blog, que ultimamente tem publicado.

Não sei se os caros leitores já repararam que por detrás da Lagril dos dois lados da estrada de Beja está a nascer mais uma urbanização, e pelo que ouvi dizer, esta urbanização está assinada pelo arquitecto Santa Rita. Mas por debaixo desta estrada e a ligar os dois locais agora em obras existe um túnel. Não sei se é confusão minha mas pelo que ouvi dizer este túnel era para dar continuidade a uma circular intermédia que iria ligar a avenida D.Leonor Fernandes à Horta das Figueiras. Mas a verdade é que na Avenida D.Leonor Fernandes e a seguir à rotunda da Nau em direcção à quinta do Estoril, assiste-se a um afunilamento completo da avenida, em que a estrada passa a ter uma largura de cerca de metade daquilo que é desde o Pingo Doce até esse mesmo local. Já viram os benefícios que era se houvesse uma estrada a ligar directamente estes dois locais sem ter que se dar a volta ao Rossio, ou à variante pela Tyco e pelo bairro Sra.do Carmo? Para quem quiser saber mais sobre este assunto pode consultar o site da C.M.E..
E por falar em afunilamentos de estrada já viram que depois de passarmos superiormente a antiga linha de Mora na rotunda da Nau, em direcção ao campo do S.L.Évora existe por ali umas duas casas que não permitem que a via seja da largura que sempre deveria ter tido, e pelo que observei na última semana as casas estão lá para durar pois vi obras de conservação a serem realizadas nas referidas casas, caso que fez pensar que a resolução deste problema não está para breve.

É com tristeza que vejo no Alto de S.bento os pilares que impedem veículos de entrar para junto dos moínhos a serem retirados do seu local muito provavelmente por actos de vandalismo. E assim os senhores e senhoras que não gostam de se deslocar a pé já têm oportunidade de levar a sua viatura para junto dos moínhos. É lamentável ver que não existe respeito nenhum pelo património herdado pelos antepassados de Évora.

A todos os países que a partir de hoje passam a integrar na União Europeia nomedamente a Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia, República Checa, Hungria, Eslovénia, Malta e Chipre sejam bem vindos.

E aqui estão eles, caros leitores, tirem deles o melhor proveito, o prometido é devido.

Peço desculpas por o meu blog não se encontrar democrático a 100% devido não ter o espaço para comentários, mas vou tentar encontrar uma solução para que possam aqui deixar comentários de uma forma rápida. Por isso assumo a minha ignorância neste assunto. As minhas sinceras desculpas.

Ainda acerca de duplicações de vias e variantes, e aproveitando o post de ontem do blog Mais Évora, venho afirmar que estou também completamente de acordo quando foi dito que a via mais urgente de acesso à cidade era a de acesso a nascente, que irá ligar directamente a cidade até à saída da A6 nascente. Se formos a ver bem na entrada pela N114, não existem nenhumas passagens de nível que causam inúmeros acidentes como as que se encontram na estrada de Estremoz. De um modo mais geral urgentes são todas, mas esta por este motivo a sua construção deveria ser para breve. O que eu não consigo me mentalizar, é de como é que em tantas localidades do país em que o acesso não é directo às auto-estradas existem já vias modernas através de vias duplicadas, de IC's ou IP's a ligar as referidas localidades às respectivas autoestradas e aqui em Évora que já temos a A6 a servir a cidade há uns bons anos os acessos a ela tendem cada vez mais a deteriorarem-se e a degradarem-se em termos visuais. Vejo que em muitos locais os acessos aos seus centros, estão cada vez mais facilitados e embelezados proporcionando óptimos cartões de visita a quem chega de maneira a lhes dar um desejo de regresso para breve, mas aqui não existe nenhuma entrada decente na cidade com excepção do prazer proporcionado pelas vistas sobre o centro histórico a uns quilómetros de distância, mas ao chegarem à cidade a recepção não podia ser pior, não existe um único posto de turismo para receber os visitantes com excepção da entrada de Lisboa e mesmo assim de um modo cómico por se encontrar no outro lado da faixa de rodagem e encerrado, as bermas são completamente feias, degradadas e cheias de matagal não existindo por vezes um único passeio para peões que se deslocam a pé dos bairros até ao centro. O que é de nós Eborenses quando confrontados com estas situações, em que vemos os anos a passar e a consumir-nos a esperança de que Évora vai mudar, e ao encontrarmo-nos a nós próprios, já com uns certos anos de idade e dizer-mos para nós, Bolas que fui enganado nada mudou!!! ? Aterrorizador só de pensarmos nisso, não é?

Sem querer levantar de novo polémicas acerca da novela da TVI, em que a C.M.E. contribuiu com cerca de 125 mil euros(25 mil contos), gostaria de lembrar que eu fui sempre um apoiante desta iniciativa por achar que muitas das vezes existem dinheiros bem mais mal gastos, que não contribuem para a promoção da cidade e da região. Ao que eu me refiro, é à autarquia de Beja que pretendeu adquirir uma viatura BMW de cerca de 18 mil contos. Sim eu também fiquei como vocês quando li a notícia na Rádio Pax de Beja. Por ver muitas vezes situações como esta, em muitas autarquias do país, levanto muitas dúvidas se o país realmente quer sair da crise, e o Alentejo. Com a debilidade em que se encontra o Alentejo e neste caso o Baixo Alentejo, pensar-se em adquirir uma viatura de luxo BMW no valor de 18mil contos, pelo executivo da Câmara de Beja? Não haja dúvida que o dinheiro extra vindo da União Europeia para a zona mais debilitada da Europa, o Alentejo, está em vias de ser bem investido.

O meu sincero obrigado ao Manoelinho do blog Mais Évora pelos elogios, e por ter sempre uma participação activa nos temas que são postos em debate neste blog. Viva a Évora caro compadre.

É com agrado que vejo o Lusitano de Évora subir novamente aos palcos dos nacionais e a sair dos distritais. Parabéns e o desejo de uma continuação de subidas de escalões, por considerar que é sempre uma mais valia para a cidade, é o desejo deste fiel e assíduo cidadão.

Acerca de duplicações de vias, também recentemente ouviram-se boatos de que a nacional 114 iria ser duplicada desde a saída da A6 até ao Evorahotel, mas pouco mais se ouviu falar do assunto. Apesar de eu ser a favor da urgência dessa obra para se poder racionalizar de vez a ocupação das bermas pelo comércio de estrada, levanto as minhas reticências em relação à sua brevidade de construção, porque há poucos dias passei por lá e vi que estão a ser construídos pequenos muros e pequenas casas ou armazéns(ainda não dá para ver o que dali vai sair) entre a empresa Iberia e a saída do Feira Nova. Com tudo isto fico com algumas dúvidas também acerca se esse comércio insuportável à vista e na principal entrada de Évora, irá ou não acabar de vez assim que se relizar a construção da referida via. Podemos pôr como exemplo a saída da Via do Infante em Faro no sentido Lagos-Faro, a saída desde a Auto-estrada até Faro também é servida por uma via duplicada com uma extensão de aproximadamente 10Km, facto que faz com que os automobilistas nem se apercebam que a Auto-estrada passa a cerca de 10 km de Faro e não em cima da respectiva cidade. Em Évora passas-se exactamente o mesmo, desde a saída da A6Poente até à cidade propriamente dita, são ainda cerca de 10km assim como a saída a nascente em que está prevista também uma variante directa à cidade para desnivelar as passagens de nível. Só para relembrar, na altura da construção da A6 ouviram-se muitas críticas por parte da população e de várias entidades em relação ao traçado por esta passar a cerca de 10km da cidade. Na minha opinião acho que era mais uma obra com alguma urgência para, melhorar algum trânsito, aproveitar-se para acabar de vez com a ocupação descoordenada das bermas da N114 para que Évora possa nesta entrada oferecer aos seus visitantes um cartão de visita com a mínima qualidade possível já que esta entrada não proporciona uma única vista sobre o centro histórico, e finalmente para se acabar de vez com a sensação de que Évora não está a ser servida por Auto-estrada, apesar de nestas vias não ser permitido praticar velocidades idênticas às das auto-estradas.

Soube através de uma leitura das actas da Câmara Municipal de Évora, que esteve prevista uma duplicação das vias na Avenida de Lisboa, que vai desde as Portas de Alconxel até às Portas da Lagoa. Como a C.M.E. considerou nessa mesma acta que a obra não era prioritária, não a irá executar para breve, segundo o que li. Mas afirmou também que os prédios que irão recentemente ganhar forma junto às Portas da Lagoa terão uma localização já compatível com o alargamento da referida via. Ora estamos perante um constante adiamento de construção de vias essenciais para o bom fluir do trânsito na cidade. Relembremo-nos do que foi discutido com o blog Mais Évora acerca da Variante Nascente, variante em que a sua construção foi também adiada. Gostaria só de saber o que a C.M.E. tem contra a construção destas vias circulares essênciais para acabar de vez com o trânsito caótico que se vive em Évora nalguns locais. Compreendo que o trânsito sofreu um agravamento com as recentes obras feitas, e algumas em curso, mas como já aqui afirmei, desse trânsito não tenho medo porque é justificável e normal devido às intervenções que muitas das vezes se têm de fazer. Agora adiarem-se constantemente obras que de certeza absoluta iriam melhorar a circulação junto às muralhas é que não se compreende, pois esse problema não é só deste executivo mas também do outro que esteve lá durante bastantes anos, tempo que teve até demais para o resolver.

Gostaria de saber o que vai ser construído junto à avenida de Lisboa e da escola de Salesianos, num buraco enorme que ali foi recentemente aberto. O referido buraco foi escavado há relativamente pouco tempo,já depois do início das obras do Polis, mas contudo não ganha forma, nem apresenta sinais de intervenções para já. Évora agradecia de quem soubesse uma resposta, para esclarecimento dos seus cidadãos.

Li hoje no site "www.agenciafinaceira.iol.pt" que o Alentejo vai ser palco de um investimento de 100 milhões na área da aeronáutica, não se sabe é onde vai ser instalado o projecto, mas é com grande satisfação que vejo o Alentejo cada vez mais a tornar-se uma região de atracção de projectos desta envergadura. Do que é que nós estamos à espera, está cada vez mais na hora de começar-mos a mostrar o que valemos.

Todos os leitores, eborenses, alentejanos e demais que não sabem o que é amar Évora de uma maneira sufocante e doentia ao ponto de descrevê-la das mais variadas maneiras, aconselho a leitura de "Aparição" de Vergílio Ferreira. Só quem conhece bem Évora e a sente das mais variadas formas sabe ao que este autor se refere ao longo da obra.
Para quem vive noutros locais e lê o livro por ele estar incluído no prgrama de ensino de Português do 12º ano, decerto não se apercebe muito bem das sensações lá descritas, mas gostava de saber sinceramente se depois de uma visita de estudo a Évora na altura em que lêem o livro qual a ideia com que ficam de Évora? Porquê a cidade não aproveita da melhor maneira esta obra promovendo um concurso a nível nacional e entre escolas acerca do percurso de Vergílio Ferreira na cidade de Évora? Era um bom meio de promover a cidade, de uma maneira saudável e instrutiva que é usando o ensino.

A propósito do que foi escrito no blog Sexo dos Anjos, de não haver discussão na blogosfera acerca das novas entidades administrativas, acho que tem toda a razão, ainda não se assitiu a um pequeno "post" que seja acerca do assunto.
Mas vou tentar aqui expor as minhas ideias com intenção de promover debate acerca da matéria.
Acho que descentralização de algumas tarefas do poder central para o poder local é sempre uma mais valia para as autarquias, porque sempre defendi que as autarquias locais é que conhecem os seus próprios problemas da região, e não Lisboa. Mas assistimos aqui no Alentejo uma situação em que alguns municípios não estão a ter interresse em manter a região toda coesa numa só entidade, nomedamente juntar o Alto Alentejo, o Alentejo Central, O Baixo Alentejo e o Alentejo Litoral. Acerca da criação de uma Grande Área Metropolitana do Alentejo levanto as minhas dúvidas porque com a concentração de população que temos no Alentejo todo, 1/3 do território para cerca de 500 mil habitantes, penso que não se justifica a sua criação. Mas sou a favor da criação de uma entidade que englobe todos os 47 municipios alentejanos para provar que a nossa tradição e a nossa região é uma região coesa e sem "bairrismos". Mas se aparecem autarquias do Baixo Alentejo a defender uma área diferente, da que se pretende no Alto Alentejo, ou se aparecem autarquias do Alentejo Central a defender uma área diferente dos outros todos, estamos perante uma separação de ideias e de identidades que pode por em causa no futuro a ideia de Alentejo. Bem para se ter resolvido este problema porque não foi aproveitado o congresso Alentejo XXI, como meta para todos os municípios Alentejanos se organizarem acerca deste assunto, e deixaram-se arrastar até passar o prazo das criações, e deixando passar ao lado os primeiros subsídios para tal? Claro que existem muitas divergências dentro do Alentejo, mas podia-se ter trabalhado mais neste assunto de modo a tentar-se criar a tal área que eu defendo. Temos por exemplo o distrito de Portalegre, que é se não me engano o mais desfavorecido de Portugal, que nem tem população suficiente para criar uma Comunidade urbana, em que não se vê para lá no mínimo, projectos como para o resto do Alentejo: Aeroporto de Beja, Porto de Sines, Alqueva, TGV (excepto Elvas), e em que os municípios Alentejanos não têm o mínimo de sensibilização para com este distrito que se encontra mais deprimido do que os outros e que no mínimo devia de ser englobado numa das ComUrb Alentejanas a serem criadas de futuro caso se verifique.
Resumindo acho que o Alentejo ficaria a ganhar se fosse criada uma comunidade que engloba-se todos os 47 municípios Alentejanos de modo a repartir pelo Alentejo todo as mais valias resultantes dos grandes projectos previstos para o Alentejo. Não nos podemos esquecer que o Alentejo não é só Évora, Beja, Portalegre e Sines, e que para além destes quatro existem mais 43 autarquias que esperam pelos grandes projectos previstos para a região. Acho que se o Alentejo não se organizar desta maneira, no futuro e se verificar um dia a regionalização, a região irá ficar a perder devido à desarticulação das áreas administrativas que se querem criar de momento. Se depois de uma Comurb para todo o Alentejo se verifica-se uma divisão em quatro pólos das diferentes sub-regiões alentejanas, tudo bem, mas é necessário juntar o Alentejo todo numa só identidade, para que esta se encontre no futuro sempre viva e coesa.

Ouço boatos pelas ruas da cidade, que o PDM que a Câmara finalizou há mais de um ano continua "prisioneiro" na CCRDA. Será que esta retenção do PDM na CCRDA há tanto tempo não irá ter consequências para alguns investimentos que se queiram instalar em Évora. Quantos projectos não estarão em "stand by" à espera do dito PDM? Será que existe algum medo do que se prevê no PDM?
Mas claro, trata-se de boatos. Gostaria de ver chegar informação acerca deste assunto, para se discutir o que realmente se está a passar com o nosso PDM.

Apesar de ainda haver uma grande incerteza acerca de onde se instalará o investimento, se em Portugal ou se em Espanha, é com satisfação que leio no site "www.correiomanha.pt", que uma das cidades potênciais concorrentes a este investimento em Portugal é Évora. Ao que tudo indica trata-se de um investimento na área da produção automóvel que criará cerca de 3500 postos de trabalho e ocupará cerca de 40 hectares de terreno com hipótese de ser alargado até aos 100 hectares. Só espero que a nossa cidade esteja apta para receber um investimento desta envergadura, e que um projecto destes não esteja em causa devido aos constantes adiamentos da ampliação do parque industrial. Acho que como Eborense e como Alentejano ficaria satisfeito com a C.M.E. se esta conseguisse uma boa negociação com a empresa de modo a que esta ficasse instalada na cidade, pois estamos a falar de 3500 postos de trabalho, o que era realmente bom para a cidade, para o concelho e para a região devido ao estado em que esta se encontra. Além de permitir fixar população no concelho de Évora e nos concelhos vizinhos, permitiria também ajudar a baixar o quadro negro do desemprego em Portugal e no Alentejo. C.M.E. está na hora de mostrares aquilo que vales, nós eborenses pedimos-te em nome da cidade e da região para que consigas dar as melhores condições possíveis à empresa para que ela se instale no nosso concelho, e que não se vá embora para o Norte do país ou para a vizinha Espanha, pois só quem cá mora no Alentejo sabe das necessidades da região, e nada como um investimento destes para a cidade se poder erguer e respirar de alívio em relação ao problema do desemprego, por enquanto. Pois é C.M.E. caso a empresa queira ficar em Portugal, só espero que ela nunca chegue a negar Évora por falta de espaço ou de condições devido aos adiamentos da expanção do P.I.T.E. que actualmente deixa cerca de 130 empresários sem espaço para instalarem as suas empresas. Essas 130 empresas poderiam já estar a dar alguns empregos, e não se vê nada excepto pessoal a dirigir-se ao centro de emprego local.

Gostaria de saber informações acerca do projecto da Air Luxor em instalar em Évora, mais propriamente no aeródromo, um centro de manutenção de aviões. Desde Setembro aproximadamente, que não se ouviu falar mais acerca deste assunto, em que o presidente da C.M.E. disse no ano passado que em Janeiro deste ano já haveria novos dados acerca do projecto da empresa. Apesar de espectador atento às vezes falho, mas apelo a quem saiba mais promenores acerca deste projecto que os partilhe com os eborenses.

Acerca da minha promessa feita de que iria dar o site que continha informação acerca do retail park que está previsto instalar-se em Évora, não poderei cumpri-la porque não voltei a encontrar o referido site, mas não desisto e continuarei à procura para que os leitores possam ver a informação lá contida. As minhas sinceras desculpas.

É com gosto que vejo o matagal em frente ao Restaurante o Rijo, ganhar forma, porque são tantas a descontinuidades entre os bairros que existem, que é urgente começar-se a preencher esses espaços, mas não ao acaso, para a cidade poder começar outra vez a expandir-se mas tentando desta vez fazê-lo de forma racional para não acontecer o que aconteceu aqui recentemente e que ainda hoje se vê que são enormes descontinuidades entre vários núcleos habitacionais.

Li num site da internet um artigo que referia a construção de um Retail park em Évora até fins de 2004, mas mais nada encontrei acerca deste assunto, no qual agradecia que quem souber de alguma coisa acerca disto em termos de localização e tudo o mais, se pronunciasse, pois a informação que se encontra disponível online e publicamente é escassa. Mas vou tentar chegar outra vez ao referido site para aqui publicar o endereço para os caros leitores poderem ler o artigo. Prometo ser breve.

Li no blog Mais Évora que, e infelizmente, a variante a nascente que ligará a estrada de Beja à estrada de Estremoz foi adiada. Bem material acerca deste assunto pode ser lido na acta da Câmara Municipal de Évora de 10 de Dezembro de 2003, e que se encontra no site da C.M.E.. Segundo o que li a variante contemplava uma passagem de nível a romper as futuras 4faixas de rodagem, coisa que no séc.XXI não interessa a ninguém, e num momento que a CP está a desenvolver pelo país todo acções de desnivelamento da maior parte das passagens de nível, por isso avançar com essa variante era ir contra aquilo que se tem mais lutado nos últimos anos em relação às passagens de nível. Mas os eborenses agradeciam também mais divulgação acerca deste assunto publicamente porque se trata de uma variante com um elevado grau de urgência, pois retiraria muito trânsito da circular junto às muralhas, trânsito esse que parece não ter fim à vista. E a construção da variante a mesma coisa, porque há anos que se ouve falar da variante a nascente, e há anos que não se vê a primeira pedra lançada. Ficamos para ver se será para o próximo mandato e durante mais cerca de 4anos a circular às muralhas congestionada. E o outro troço que se encontra em construção junto às potas de Aviz arrastas-se a um ritmo próprio do que costuma ser conhecido o Alentejo. Parece que dar a volta completa à cidade pela circular exterior só para daqui a uns bons anos, não para já, como é o meu desejo e de todos os cidadãos eborenses. Só me mete impressão porque parece que nas outras cidades, principalmente nas do litoral, e na fronteira da vizinha Espanha, que eu noto muito, as coisas parecem andar ao dobro da velocidade da que é aqui aplicada.

Bem vindo "Mais Évora".

A oficinadaterra vai estar presente no espaço Gan, com a exposição "oficinadaterra - Alma da cerâmica"

Inauguração a 29 Março 2004 às 18h
Espaço GAN - Av. de Berna 24D Lisboa

Patente até 9 Abril; Horário: 8h45m - 16h45m Excepto sábado e domingo.

A não perder

Pela minha parte irá ser cumprido luto, por solidariedade com "nuestros hermanos". E aqui fica expresso o meu desejo de que a luta contra o terrorismo tenha os seus frutos a curto prazo, apesar de ser contra, o combate à violência com violência, mas infelizmente não resta outra saída. Jovens estudantes que iam para as escolas, trabalhadores que iam para mais um dia de trabalho e etc, viram os seus esforços pela vida a desaparecer num ápice e nada puderam fazer para poderem continuar a sua vida descansados.
O TERRORISMO apesar de heróico por quem o pratica, é um acto cobarde sem explicação que atinge pessoas inocentes que nada fizeram a quem pratica esses actos condenáveis pelo mundo civilizado e democrático. Por favor Portugal, luta para que no dias que se sucederão e durante o Euro 2004, o nosso país não seja apanhado por uma epidemia condenável como o TERRORISMO. A todo o povo Espanhol e a todo o mundo que é vitima destes atentados aqui fica o apelo para que não se deixem intimidar, e que não deixem de lutar pela democracia que é o valor mais alto das sociedades do séc. XXI.

Confesso, e faço das minhas palavras a de todos os eborenses e pessoas que vieram de fora dos mais variados sítios, a desilusão que foi os concertos da Quinta dos Portugueses organizado pela estação de rádio da Antena3. Sinceramente acho que a Antena3 vê Évora como uma aldeia e não como uma cidade. Como é possível que um espectáculo com bandas tão atractivas fosse realizado num espaço tão pequeno em que foram mais as pessoas que ficaram de fora dos que as que assistiram aos concertos. A culpa também é da cidade que nunca mais tem um parque de feiras condigno com espaço suficiente para albergar este tipo de eventos, isto fez-me lembrar o Évoramoda em que muitas pessoas ficaram de fora. Sinceramente acho que foi um fracasso autêntico. A C.M.E. não podia ter feito nada para evitar esta situação? O que ficaram as pessoas de fora a pensar de Évora? Coisa boa não foi e mais uma vez Évora não soube aproveitar esta oportunidade para demonstrar a sua capacidade. Tanto à cidade de Évora, como à Antena3 os meus sinceros parabéns por recursos e tempo desperdiçados num evento que foi um fracasso completo, mas que poderia ter sido um evento de grande capacidade, e para tal bastava usar um bocado a "massa cinzenta". C.M.E. nunca esperei que falhasses deste modo.

Como é possível que em pleno séc. XXI e no ano de 2004, e depois de tantos apêlos e várias referências a uma situação, é possível que não seja feito de vez algo para se acabar com os acidentes e com o incómodo que a situação causa. Pois é, estou a falar-vos mais uma vez das pontes existentes na estrada para a freguesia de Canaviais, em que bem há pouco tempo uma das pontes na estrada das Salvadas se encontrava semi-destruída e agora substitui-se o antigo muro de protecção por umas grades de ferro. Está bem que as grades não fazem mal nenhum pois sempre é melhor do que não ter nada como é o caso da ponte antes da fábrica de móveis de S. Francisco, na outra estrada de acesso à referida freguesia. O que não se compreende é a largura da ponte continuar praticamente na mesma, e será que as referidas grades serão mais resistentes que o antigo muro? Estaremos cá para ver, mas parece impossível que um problema que está à vista de toda a população, teime por lá ficar devido a não se arranjar soluções.

Acho que todos nós que assistimos recentemente, e em directo a morte de um jogador de futebol, e pelas causas que foram, esta semana foi como que uma semana fantasma com um enorme vazio interior que atravessou o país e além-fronteiras. Não há dúvida, de que este tipo de situações, nos deixam de "rastos", e muito mais.

Aqui deixo o meu desejo de uma rápida recuperação do presidente da Câmara Municipal de Évora, que deu entrada no hospital hoje de manhã por se ter sentido mal, e que lá deverá permanecer por três a quatro dias.
As melhoras para o Dr. Ernesto, e que isto apenas não passe de um enorme susto.

Os caros leitores já repararam que existe uma rua no centro histórico que é um autêntico teste de perícia aos condutores que lá circulam, quando estes nessecitam de se desviarem dos buracos?
Pois é, essa rua chama-se Rua Mendes Estevens, e precisa de uma intervenção para se tapar aqueles buracos enormes que se abriram na calçada, situação que agravou com a chuva.
Era muito bem vinda uma intervenção por parte da C.M.E. neste local atrás referido, a fim de poupar os amortecedores das viaturas que lá passam diáriamente, já que em muitos locais da cidade, nomeadamente nas obras que decorrem fora do centro histórico, os buracos são uma constante. Apesar de nestes útimos ser mais difícil manter o pavimento em bom estado, na Rua Mendes Estevens o caso muda de figura, pois aqui só não se intervem por desleixo.

Do Coronel Aureliano Buendia recebi um importante apelo no qual deve ser dada a devida atenção pois estamos perante um atentado à saúde e segurança pública:

PARQUE INFANTIL DA MALAGUEIRA

Caros Leitores,

Tenho 25 anos e vivo neste bairro desde os 8 anos. Fui crescendo com
promessas que o P.I. (parque infantil) estava para breve...

Há relativamente pouco tempo (já com o actual elenco da Câmara Municipal e
Junta de Freguesia), foi inaugurado o P.I. No dia da inauguração lá estavam
as personalidades da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. A manhã
estava quente e reparei que tanto eles como eu não podíamos com o sol que
nos fazia transpirar e a pouca sombra que existia estava ocupada pelas tais
personalidades. Nem uma única árvore ou arbusto para gerar sombras e tornar
o P.I. mais confortável! Penso que dá para ter a perfeita consciência que o
espaço não é agradável à vista, nem tão pouco confortável.

Antes da inauguração falou-se que o P.I. ia ser vigiado... Conclusão: nem
vigiado, nem limpo.

Este é o actual cenário do P.I.:

- Um parque que mais parece uma prisão! Tanto gradeamento que não
serve para nada. Uma criança consegue passar por entre as grades e o portão
está aberto 24 h por dia;
- A média de idades dos utilizadores do espaço, principalmente à
noite não tem nada a ver com o que se pretende para um PARQUE INFANTIL!;
- Nem uma única sombra sem serem as sombras geradas pelas paredes. Em
tempos houve uma rede de sombreamento (pouco estética) que depressa
desapareceu por actos de vandalismo;
- Desapareceram, como que por magia/vandalismo alguns dos
divertimentos das crianças (uns animais em madeira que servia para elas se
sentarem), além de encontrarmos outros partidos;
- O lixo (vidros, etc.) vai-se acumulando e tornando-se perigoso.
Também não encontrei lá um deposito para deitar o lixo!!;
- Pode-se facilmente deduzir o consumo de estupefacientes no parque
infantil pelo restos de Kits de troca de seringas!;
- A iluminação não funciona. Foi destruída.;
- As paredes além de estarem sujas e escritas, estão esburacadas;
- Pessoalmente considero o parque desconfortável, pouco seguro e
inestético, além de tudo o resto que não me consigo lembrar;
Para reforçar a minha ideia aqui vão algumas fotos neste link:
www.geocities.com/pimalagueira. Quero aqui prestar o meu NÃO AGRADECIMENTO às entidades (ir)responsáveis
(actuais e anteriores) pela despreocupação, indiferença e incapacidade que
demostram ter para criar e gerir um espaço que poderia ser vantajoso e
seguro para as nossas crianças! Espero poder vir a mudar a minha opinião...


Com os melhores cumprimento,
Coronel Aureliano Buendia

Acho que assuntos como este nao são indiferentes a ninguém, no que as autoridades competentes devem de agir da melhor maneira para acabar com este tipo de situações, que toda a população em geral sabe que pode ter consequências bem graves.
Obrigado caro leitor por prevenir a população desta dramática situação que é cada vez mais frequente um bocado por todos os cantos do mundo.

Já que todos nós sabemos os futuros traçados do TGV em Portugal, depressa chegamos à conclusão do papel importantíssimo que Évora irá desempenhar no futuro como um dos principais senão mesmo o principal nó ferroviário de Portugal da alta velocidade, e com as recentes notícias de que a modernização do troço Évora-Casa Branca está para breve, acho que era altura de Évora assumir as suas funções a sério e com competência preparando o futuro, e porque não projectar desde já um Grande terminal de cargas e descargas à medida dos projectos que estão para vir, para vermos se não se verificam mais atrasos no desenvolvimento da cidade. Leio no www.noticiasalentejo.pt que Espanha já se está a preparar, e já que Évora vai ter para breve essa modernização porque não aproveitamos este compasso de tempo para nos adiantarmos em relação a Espanha? Espero que este "post" seja lido por várias e determinadas pessoas com competência e poder, para este assunto ser devidamente reflectido na cidade...

É com satisfação que li no jornal "O Público" de 2ª-feira que a linha convencional de comboios Sines-Badajoz, no troço Évora-Casa Branca vai já ser alvo de adaptação a partir de Agosto deste ano, estando o fim das obras previsto para Fevereiro de 2005 data em que, os 26 quilómetros de linha entre Casa Branca e Évora estarão aptos a velocidades de 190 km/h para comboios convencionais e de 220 km/h para os pendulares. As velocidades actuais não ultrapassam os 40km/h. Durante três meses a linha ficará sem comboios, tendo a Refer acordado com a CP um serviço alternativo em autocarros entre Casa Branca e Évora.
Ficaremos ligados dentro de 1ano e pouco, a Lisboa através de Pinhal Novo e da ponte 25 de Abril.
Bem compadres alentejanos nao desanimem que por vezes nos jornais aparecem uns oásis que nos dão energia para aguentar-mos mais meia dúzia de anos á espera de outras notícias de igual valor, mas quero deixar à mesma um agradecimento em nome de Évora às entidades que resolveram começar as obras já para este ano, e que deram a devida urgência a este troço que há muito necessitava de uma intervenção.

PS: Para quem quiser ler a notícia na totalidade vá a "www.google.pt" e faça pesquisa por "sines+badajoz"

Sinceramente achei um bocado exageradas as afirmações proferidas pelo Dr. Ernesto de Oliveira em entrevista ao Diário do Sul, aquando da comemoração de 2 anos de mandato na C.M.E., em que afirmou que " quem quer que passe em Évora vê obra feita". Na minha opinião obra feita apenas as de remodelação do centro histórico, porque de resto existe muita coisa em obra, mas feita apenas as que referi. Acho que este tipo de discurso guarda-se geralmente para quando se está perto do fim do mandato, ai sim, mas não esqueço de deixar aqui o desejo que tenho de que venha a ser realizado o resto das afirmações que ele proferiu nessa entrevista, de que a recuperação do Rossio de S.Brás, o Parque de Feiras e Exposições, a pista de atletismo, a renovação do parque de piscinas iria ser uma realidade. Espero que sim para o bem da cidade.

De regresso à blogosfera e depois do Natal e Ano Novo desejo a todos os leitores e eborenses um Feliz 2004 e que tudo de bom venha a acontecer nos mais variados aspectos. E que este ano seja um ano de retoma económica para Portugal e um ano de desenvolvimento para Évora como não podia de deixar de ser meu desejo. Por favor C.M.E. está na hora, quando nós saímos de Évora em direcção às mais variadas cidades desenvolvidas do litoral Português, notamos alguns atrasos que a esta altura já não deveriam de existir, por culpa ou não do anterior executivo isso já não interessa, interessa sim que olhemos para a frente e que enfrentemos a batalha, essa sim, que é a de compensar o atraso dos últimos anos do anterior executivo, nós cidadãos apenas pedimos trabalho por parte da autarquia para melhorar a cidade em todos os aspectos, por isso desde já desejo também à C.M.E. um bom trabalho para este ano e que tratem de Évora da maneira que ela própria merece.

Desejo a todos os leitores um Feliz Natal e um próspero Ano Novo, e como nunca é demais falarmos nestes assuntos, cuidado na estrada pois os números de acidentes este ano e apenas nos últimos dois dias já são arrepiantes e começam a dar que pensar, e acho que é altura de começarmos todos a contribuir da maneira possível para baixar urgentemente os acidentes. Aqui o "Dje" também vai de viagem e espera que corra tudo bem. A todos Boas Festas...

Do Cantinho dos Animais recebi o seguinte apelo, e como pessoa sensível a estes problemas deixo aqui a mensagem com o desejo de que os objectivos deste evento tenham o maior sucesso possível de maneira a que sejam cumpridos:

CONCERTO CLÁSSICO A FAVOR DO CANTINHO DOS ANIMAIS DE ÉVORA

Associação Cantinho dos Animais é uma instituição sem fins lucrativos que
se dedica à recolha de cães e gatos abandonados e ao seu reencaminhamento
para lares de adopção. Está reconhecida como Instituição de Utilidade
Pública por Despacho de 88.07.10, publicado no Diário da República nº 250 de
88.10.28 e exerce a sua actividade na cidade de Évora desde 1979. Apesar dos
nossos quase 25 anos de existência, debatemo-nos diariamente com graves
problemas de ordem financeira e de mentalidades, não tendo conseguido ainda
ultrapassar algumas questões de estrutura que constituem a base da nossa
actuação, como a aquisição de um terreno para construir instalações legais
para albergar os animais e uma sede para as Direcções e Sócios poderem
trabalhar. Não temos apoios do Estado Português nem enquadramento legal em
qualquer Ministério. Para além disto temos acumuladas dívidas a fornecedores
de bens e serviços que rondam os 20.000 euros, o que tem comprometido
seriamente a nossa subsistência diária. O canil/gatil da associação funciona
num terreno emprestado que pode a qualquer momento ser requerido pelo seu
proprietário e onde habitam em média cerca de 150 cães e 12 gatos em regime
de permanência efectiva e trabalham 3 funcionários a tempo inteiro, em
condições extremamente precárias. Estas instalações situam-se na EN 18, no
sentido Évora-Estremoz, do lado direito da estrada, a seguir à ponte do rio
Degebe.

Tendo sido contactada pelo Professor de Piano/Composição do Curso de Estudos
Musicais da Universidade de Évora e Pianista Amílcar Vasques-Dias - após
este último ter visitado aquelas instalações e ter ficado impressionado com
a falta de condições destas - a Direcção do Cantinho dos Animais aceitou com
muito agrado a proposta deste nosso recente amigo de organizar, em conjunto
connosco, um concerto clássico de sensibilização e angariação de fundos a
reverterem a favor da nossa instituição.


Assim, colocámos "mãos à obra" e criámos o "Notas e Olhares de Reflexão -
Concerto Clássico - Cantinho dos Animais". Este concerto irá decorrer no
próximo dia 18 de Dezembro, às 21:30h, no Teatro Garcia de Resende em Évora
e contará com a presença de cerca de 100 participantes em palco, que
acederam ao nosso convite de participação, efectuando actuações gratuitas,
contribuindo desta forma para a causa em questão - o abandono de animais
domésticos em Portugal e a fragilidade das associações que promovem o seu
"bem-estar".

Através deste meio vimos solicitar-lhe o mesmo tipo de colaboração, ou seja,
gostaríamos que pudesse divulgar esta iniciativa, da melhor forma possível
ENVIANDO ESTE MAIL AOS SEUS CONHECIDOS E AMIGOS.
E CLARO, ESPERAMOS VÊ-LO NO CONCERTO!

Para que esteja bem informado sobre o evento, descrevemos abaixo aquilo que
irá ser o concerto, assim como enviamos em anexo o cartaz de divulgação do
mesmo.

· Título do Espectáculo: "Notas e Olhares de Reflexão - Concerto Clássico -
Cantinho dos Animais";
· Data de Realização: 18 de Dezembro de 2003;
· Horas: 21:30h
· Local: Teatro Garcia de Resende, Évora.
· Objectivo: Sensibilizar o público para a questão do abandono de animais
domésticos em Portugal e para a fragilidade social das associações zoófilas;
Reflectir sobre a nossa relação com o cão e o gato; Angariar fundos a favor
da Associação Cantinho dos Animais de Évora.

Descrição: Concerto onde serão tocadas várias peças clássicas por solistas
vindos de vários pontos do país e peças originais da autoria do pianista e
compositor Amilcar Vasques-Dias;
Em momentos distintos e em alternância ou em simultâneo com a música, serão
interpretados excertos das obras "Amar um cão" de Maria Gabriela Llansol e
"História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar" de Luis Sepúlveda.
O concerto será acompanhado pela projecção de imagens de cães e gatos, a
maior parte deles provenientes do canil da Associação Cantinho dos Animais
e outras imagens de cães e gatos diversos. Estas fotografias são da autoria
das fotógrafas Isabel Cid e Isabel Catalão.

Apresentado por Carlos Pinto Coelho, este espectáculo terá ainda uma
componente popular com o sorteio de CD's musicais entre o público.

· Bilhetes: Os bilhetes estão à venda no Teatro Garcia de Resende em Évora,
por 7 euros (incluindo o preço da senha para o sorteio dos CD's musicais) e
podem ser reservados mediante um telefonema para este teatro, cujo contacto
é o seguinte: 266 703 112.

Participantes:

1. Carlos Pinto Coelho (Apresentação do Espectáculo);
2. Álvaro Teixeira Lopes (Piano solo) - Universidade de Aveiro;
3. Amílcar Vasques-Dias (piano/Composição) - Universidade de Évora;
4. Guilherme Cancujo (Piano) - Universidade de Évora;
5. Hélio Ramalho (Trompete) - Universidade de Évora;
6. Jorge Salgado Correia (Flauta) - Universidade de Évora;
7. Pedro Couto Soares (Flauta de Bisel) - Inst. Politécnico de Lisboa - Esc.
Sup. Música;
8. Vasco Ramalho e Aldovino Munguambe (Percussão) - Universidade de Évora;
9. "Mãos Livres" (Ulf Ding - Piano; Pedro Antunes - Guitarra Portuguesa e
Bruno Sintra - Percussão);
10. "Camerata Mirandela" (Orquestra de Cordas) - Universidade de Évora;
11. "Vocal apArte" (Sopranos) - Universidade de Évora;
12. Coro da Licenciatura em Música - Direcção de Manuela Magno -
Universidade de Évora;
13. Margarida Morgado (Poesia);
14. Ana Luisa, Bruno Martins, Pedro Salvador - Universidade de Évora;
15. Glória Silva e Inês Mexia - Universidade de Évora;
16. Isabel Catalão e Isabel Cid (Fotografias) - Universidade de Évora.


CONTAMOS COM O SEU CONTRIBUTO PARA ESTA CAUSA ATRAVÉS DA SUA PRESENÇA NO
CONCERTO!

Obrigado pela atenção e VOTOS DE UM FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO.


CANTINHO DOS ANIMAIS DE ÉVORA


Um Feliz Natal e um Bom Ano Novo para vocês também com o desejo de que a instituição consiga sobreviver durante muitos anos e que consiga no futuro as instalações dignas que já há muito tempo merecem. E fica aqui o alerta para os Eborenses da importância desta instituição para a cidade. Por isso desde já uma boa sorte e que tudo corra como o previsto.

Apela-se à C.M.E. para retirar um semáforo que se encontra desactivado há já uns anos e retorcido devido aos agentes atmosféricos, e está localizado na entrada do centro histórico na rua da República. Parece mentira mas é verdade, este semáforo há já cerca de quase 10 anos que lá se encontra desactivado mas resiste em ficar lá plantado de modo indiscreto para passar despercebido, como de alguém que tem teimosia em ficar no mesmo sítio sem pretender sair.
:)

O que se passa com a igreja de S.Francisco? Li há tempos no Diário do Sul uma notícia que afirma que a igreja tem uma falha e que durante um ano um sistema computadorizado vai estudar a referida falha para ver se está estável ou se continua a alargar, para verificar a estabilidade do monumento todo em si. Mas não era altura para se começar já a pensar numa solução, principalmente para o trânsito que contorna dias sem fim este monumento. Será que a rampa antes da passadeira na Rua da República mesmo por trás da igreja não prejudicará ainda mais a estabilidade e a degradação deste monumento, pois os carros não abrandam a velocidade, e o embater de toneladas principalmente de automóveis e autocarros naquela pedra diáriamente não dão boa contribuição à preservação do monumento. Por favor C.M.E. arranje as soluções necessárias para a preservação deste importante monumento, mesmo que se tenha de alterar o trânsito todo naquela zona, pois estão valores mais altos em causa e trata-se de um monumento com grande valor e que alberga a capela dos ossos. Acho que ninguém pode ficar indiferente a este problema nomeadamente Portugal, Évora e em especial os Eborenses.

Não sei se existe alguma prevenção em Évora, para controlar o número de pombos existente na cidade e nomeadamente na Praça do Giraldo, já que estes animais são responsáveis pela aceleração da degradação dos monumentos. Eu não sou a favor do abate destes animais já que eu sou um grande defensor dos direitos dos animais, mas existe uma técnica que é a de alimentar os pombos com milho contraceptivo e proibir totalmente os cidadãos em geral de dar alimentos aos pombos, salvo quando se trata deste milho, e que é uma maneira de travar a reprodução descontrolada destes animais e de diminuir razoavelmente a sua população. E penso que em especial em Évora devido à sua classificação de Património Mundial graças aos seus monumentos, deveria ser dada toda a atenção a este problema que poderá contribuir para uma melhoria significativa da preservação do património e uma melhoria da saúde pública. Para o caso de já existir esta técnica em Évora aqui fica as minhas desculpas pelo lapso, mas é sempre bom lembrarmos estes pequenos promenores que tanto afectam o património e a saúde pública.